Acredite se quiser, mas faltam somente 5 dias para a noite mais importante do cinema. O Oscar está virando a esquina e, para te deixar mais do que preparada e por dentro de tudo, nós estamos fazendo o countdown da Academia com conteúdo inéditos relacionados ao evento.
Apesar de sermos fãs declarados do Academy Awards, sabemos que ele é rodeado por polêmicos e até injustiças. Mais uma vez, os indicados a Melhor Diretor são homens, e a maior parte, brancos.
Para te provar que não há desculpas, e que mulheres produziram filmes impecáveis e ricos no ano passado, nós viemos te mostrar as 5 diretoras que mereciam indicações da Academia nesse ano e, por alguma razão (que todas nós sabemos qual), foram ignoradas. Vem ver e conta pra gente quais outras artistas você sentiu falta entre indicados:
Greta Gerwig começou sua carreira como atriz, atuando em diversos filmes e só anos depois se dedicou completamente a direção e produção de roteiros. Em 2018, Greta foi indicada nas categorias de Melhor Direção e Melhor Roteiro Original por "Lady Bird". Esse ano, apesar de ter feito um trabalho impecável comandando a nova adaptação de "Adoráveis Mulheres", a diretora não foi lembrada pela Academia e ficou de fora dos indicados a melhor direção.
Kasi Lemmons é uma diretora e cineasta americana. Kasi tem em seu currículos diversos filmes onde o foco é o racismo e a cultura afro-americana, abrindo discussões e tratando de temas que a sociedade prefere ignorar e fechar os olhos. Em seu quarto longa-metragem, "Harriet", Lemmons conta a história de Harriet Tubman, que ajudou a libertar centenas de escravos, se tornando uma heroína em uma história de fuga e desespero. Apesar do filme ter recebido outras indicações, Kasi não teve seu nome lembrado entre os grandes diretores.
Céline Sciamma é uma diretora francesa com diversos filmes de sucesso em seu currículo, como o emotivo "Tomboy". Esse ano, Céline lançou o apaixonante "Retrato de Uma Jovem em Chamas", uma história sobre descoberta e crescimento: afetiva e intelectual. O filme é impecável, a direção, a fotografia e a estética conversam harmonicamente entre si, entregando uma experiência rica e completa ao telespectador.
Em uma trama sobre strippers e dinheiro, o desejo e a sexualidade são a peça central. Mas, Lorene Scafaria garantiu que o filme entregasse muito mais do que uma temática que se limitasse à sexo. O filme se torna muito mais completo e profundo, abrangendo uma ânsia por dinheiro, sucesso e amor muito mais complexa. Essa representação totalmente humana cria um filme altamente atrativo, seja pelo conteúdo estético, pelo fascínio ou pela trama envolvendo golpe e vingança. O longa não deixou nada a desejar e merecia ser lembrado pela Academia.
Marielle Heller tem em seu currículo grandes filmes, como o premiado "Poderia Me Perdoar?", em sua nova aposta "Um Lindo Dia na Vizinhança", Marielle continua com o gênero biográfico e mostra mais uma vez que domina o estilo. O filme se baseia no artigo de Tom Junob, e conta com precisão e riqueza o encontro do jornalista com o apresentador Fred Rogers. O longa é envolvente e emocionante e é um daqueles filmes que aquece o coração.