Costumamos dizer que alta-costura é tudo aquilo que é super trabalhado. Mas, não é bem assim que se dá a classificação do haute couture, que desfila essa semana em Paris. Existe muito mais sobre esse universo de luxo – e muito, muito trabalho! – do que você imagina ou vê nas passarelas. A alta costura é um grupo exclusivo, selecionado por um comitê responsável, e cheio de regras.
Curiosa para acabar com as suas dúvidas sobre a alta-costura? Então você veio ao lugar certo. Em 5 perguntas, a gente tenta te ajudar a entender mais desse pedaço do mundo da moda que com certeza é um dos mais encantadores.
Existem 3 regras para ser considerado haute courute, segundo o Ministério Francês da Indústria e Fédération Française de la Couture. Primeiro: a marca deve ter uma lista de clientes VIP e criar peças sob medida para eles; segundo: a empresa deve dispor de um ateliê em Paris com, pelo menos, 20 empregados; terceiro: duas coleções, com roupas de dia e noite, devem ser apresentadas por ano.
Se estima que hoje exista 3 mil mulheres espalhadas por todo o mundo que comprem essas peças. Antigamente, eram as socialites francesas as principais compradoras, porém com a mudança do cenário econômico, hoje você provavelmente encontrará peças couture no guarda-roupa de chinesas, russas e mulheres do Oriente Médio.
Peças criadas para se usar de dia começam por volta de 10 mil dólares, e os looks para noite tendem a ser muito mais caros e ultrapassam muito esse valor. Mas, não é possível ter exatidão afinal é uma peça sob medida.
Entre os principais nomes da alta-costura, você pode incluir Elie Saab, Christian Dior, Maison Margiela, Chanel e Valentino. Porém, há outros designers que são membros convidados e que valem a pena como Zuhair Murad, Viktor & Rolf e Franck Sorbier.
A alta-costura é importante porque influencia as coleções ready-to-wear e, consequentemente, o que chegará ao seu guarda-roupa a cada mudança de temporada. Além disso, ela é parte da história da moda e mantém vivo o lado artesanal, em meio a tanto fast fashion.
