7 Marcas Que Fizeram a Diferença e Deram Espaço à Diversidade nas Passarelas da NYFW

por Julia Abud

Precisamos falar sobre diversidade no mundo da moda, afinal, por muitos anos o universo fashion se limitou a dar o foco a mulheres exclusivamente altas, magras e preferencialmente brancas. Com o tempo, cada vez mais mulheres negras começaram a fazer parte dos desfiles e campanhas - mas ainda com um tipo físico totalmente padronizado. Ou seja, já havia mais diversidade, mas estava longe da ideal.

Porém, a cada ano que passa, vemos alguns passos que, por menores que pareçam, são essenciais e indispensáveis para alcançar a representatividade ideal. E neste ano, na NYFW, algumas marcas nos surpreenderam. Ainda foram poucas e nós estamos longe do cenário perfeito, mas acreditamos que só chegaremos lá se ressaltarmos a importância dessas ações, para que o número de designers com uma postura inclusiva só cresça e que tenhamos cada vez mais mulheres (e homens) sendo representados no mundo fashion.

Quer conferir quais foram algumas das marcas que mais deram espaço à diversidade nesta edição da NYFW - e anotar o nome de cada uma delas pra acompanhar nos próximos desfiles? Vem que a gente te conta:

A Chromat apresentou a fila mais inclusiva da temporada, com mulheres de todas as cores e tipos de corpos. Mas não é a primeira vez que a label faz isso! Em 2015 a marca já marcou presença em diferentes semanas de moda com a maior diversidade possível de mulheres!

Como não poderia ser diferente, a 11Honoré - marca de luxo destinada a plus sizes - deu espaço às mulheres gordas na passarela da NYFW, e garantiu uma representatividade extra (e ainda maior) às fashionistas gordas que há alguns anos não se viam nesse universo. Para completar a beleza do desfile - e da diversidade -, a label fechou a fila com ninguém menos que Laverne Cox.

Também não é a primeira vez que Eckhaus Latta aparece em uma lista como essa, já que o designer já convidou inclusive amigos e pessoas desconhecidas nas ruas - chamadas de "nodels", ou seja, modelos não profissionais - para fazer parte de seu desfile. Além disso, as filas da label também costumam incluir pessoas de gênero fluido e com diversos tipos físicos e cores.

A No Sesso não só contou com uma boa representatividade em sua fila, como também fez história com sua primeira participação na NYFW: a fundadora e diretora criativa é a primeira mulher trans a apresentar uma coleção na semana de moda em NY. Esperamos que seja a primeira de muitas!

Kim Shui quebrou alguns padrões de estética com cabelos super diferentex, corpos variados e diversas etnias em seu desfile. Além da ampla representatividade, a designer também achou importante mostrar que não tem problema nenhum em ser sexy - e que para isso não existem regras!

Além de incluir algumas modelos gordas em seu desfile, Sandy Liang foi contra algumas regras de vestimenta e vestiu seus modelos - homens e mulheres - com saias e vestidos! Que venham mais mudanças por aí!

A Gypsy Sport chegou abalando as passarelas de NY com muita diversidade, representatividade e um novo - e completamente diferente para uma semana de moda tradicional - jeito de expor uma coleção. Mas também não é de hoje que a label tem um modo totalmente não convencional de compor seus desfiles - e nós amamos a ousadia na beleza dos modelos!

Você também vai gostar

Utilizamos cookies de estatísticas de visitas para melhorar sua experiência de navegação. saiba mais em nossa política de privacidade.

Utilizamos cookies de estatísticas de visitas para melhorar sua experiência de navegação. saiba mais em nossa política de privacidade.

concordar e continuar