Cloud skin: tudo que você precisa saber sobre a nova tendência de beleza
por ALICIA GOUVEIA
Depois de décadas de reinado absoluto do acabamento matte no Brasil, a pele viçosa e com muito glow triunfou. Isso graças, é claro, à dominação mundial que os produtos de k-beauty, assim como a rotina de cuidados coreana, vem fazendo. Todo esse movimento resultou na glass skin – pele de vidro, em tradução literal. Com uma preparação pra lá de completa da cútis, o efeito desejado era de uma pele hidratada, acolchoada e bem lustrosa. Mas, agora, há uma nova tendência nos fazendo reconsiderar a quantidade de iluminador que usamos na make: a cloud skin.
A “pele de nuvem”, criada por Dominic Skinner, artista sênior da MAC Cosmetics, busca por um equilíbrio entre os acabamentos matte e luminoso, com alguns pontos de luz, ao invés de um glow intenso e generalizado, como o de sua antecessora. Como já prega o nome, o look final deve ser semelhante ao brilho celestial e esfumado que surge entre as nuvens em um dia de céu azul. Poético, né?
A chave para alcançar a cloud skin dos sonhos começa já na preparação da pele. Para isso, você vai precisar de um bom hidratante e primer, e se um dos dois tiver ácido hialurônico em sua composição, melhor ainda. Assim, este elemento vai te ajudar a alcançar o acabamento desejado de brilho suave na pele.
Passando para a base, aposte em uma com cobertura leve ou média e com acabamento luminoso. Porém, aqui, o segredo está mais na técnica do que no produto em si. Ao invés de polir todo o rosto com a ajuda de um pincel ou esponjinha, tente aplicar a base com os dedos, espalhando suavemente enquanto cria o efeito esfumado.
Por último, mas não menos importante: o iluminador. Lembre-se de não se deixar levar pela emoção e acabar pesando na mão. O truque para a nova tendência da cloud skin, está em acentuar, com um pouco de luz, alguns pontos, como a maçã do rosto, o arco do cúpido e abaixo da sobrancelha. Para uma textura de nuvens, aposte nos iluminadores em pó e sem partículas de glitter.
