Descobrimos tudo o que você queria saber sobre o casamento da Lela Brandão
Para quem acompanha o podcast “Gostosas Também Choram”, a Lela Brandão já é uma amiga que compartilha conselhos e experiências essenciais para a vida. Por conta disso, o casamento dela, que aconteceu na última semana, foi um evento tão importante não só para ela e o Viktor Murer, seu marido, mas também para todo mundo que segue a Lela.
A celebração, que aconteceu no Iate Clube de Santos, em São Paulo, emocionou muita gente e o sentimento entre as seguidoras era de felicidade mesmo, como se uma amiga tivesse se casado. E foi por isso que nós resolvemos pedir para a noiva nos contar um pouco mais sobre todos os detalhes do evento, que foi simplesmente incrível. Da identidade visual à playlist da festa, vem saber tudo o que você queria sobre o casamento da Lela Brandão:
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STL: Vamos começar com o vestido, como foi o processo para escolher um do jeito que você sonhou?
Lela Brandão: “Meio que foram 3 no total. Tudo começou quando eu a equipe de ninguém menos do que Rebeca Nepomuceno me chamou por DM falando que adoraria criar um vestido do zero pra mim. A gente teve uma primeira conversa online em abril, ela me fez mil perguntas e eu falei tudo que eu imaginava sobre o vestido: a palavra principal era effortless, ou seja, eu queria que parecesse chique sem esforço. Queria fluidez, leveza, nada muito princesa, queria uma coisa mais mulherão, sem deixar o conforto de lado. Em maio a Rebeca veio pra São Paulo e me mostrou o croqui do meu vestido pessoalmente. Depois do croqui aprovado eu tive várias provas e a gente foi construindo o vestido juntas.
O vestido se transforma em outro, gente, isso não é incrível? Ele tem essa manguinha assimétrica com a capa, que se acopla na parte de cima pra hora da cerimônia — e depois sai, e fica um vestido sem mangas pra hora da festa.
Foi uma fase muito gostosa, eu convidei minhas amigas e minha família para acompanharem as provas, cada dia iam pessoas diferentes e todo mundo pôde curtir esse momento junto comigo.
No final, a saia que a gente tinha idealizado acabou ficando com 6kg e para não sacrificar o meu conforto, a Rebeca sugeriu mudar pra uma saia mais sequinha — e ainda bem, porque eu acabei amando ainda mais o resultado final.
Bom, na prova final, eu vi um outro vestido na arara e me apaixonei. Achei ele bem diferente do primeiro, mas também muito a minha cara: simples, confortável e effortless. E aí eu experimentei, as meninas mandaram fotos pra Rebeca e ela me mandou um áudio falando que eu precisava usar esse vestido na minha festa — e eu não podia concordar mais.”
STL: Agora, conta sobre a make! Quais foram suas referências?
L.B.: “Sobre a make, eu deixei na mão a Karina Saib — ela é uma maquiadora especialista em beleza essencial, ou seja, ressaltar a essência que você deseja refletir. Queria algo bem clean, que eu me sentisse muito eu, já que não costumo usar make carregada no dia a dia. A inspiração foram as makes de red carpet da Hailey Bieber.”
STL: Qual foi a ideia para a identidade visual?
L.B.: “Toda a ideia do casamento foi unir a elegância ao bom humor, que faz muito parte de quem eu e o Viktor somos. Para começar pela identidade visual: nossas iniciais formam LV, então tivemos a ideia de fazer uma paródia do padrão da Louis Vuitton, incorporando nossos cachorros na estampa. Essa padronagem fez parte desde o convite virtual, até as havaianas que foram distribuídas da festa.”
STL: E a decoração, como foi feita?
L.B.: “A decor foi feita pela Gallery, uma empresa liderada por uma mulher incrível, a Cris, baiana capricorniana e muito braba. A gente queria algo nada romântico, não queríamos muitas cores e flores. [Então] optamos por um mood verde e branco, leve, despojado e effortless, que foi a palavra central do casamento. Eu e o viktor fundamos minha marca de roupas juntos, e trabalhamos com moda, confeccção e estamparia — por isso, incorporamos na decoração e em detalhes como o presente dos padrinhos temas que permeiam nossa vida, como a costura (a agulha aparece na padronagem e na pulseira que usei no dia) e a serigrafia (os menus gigantes impressos em tecidos de 6m de altura foram estampados pela estamparia que o viktor é sócio).”
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STL: Por que vocês escolheram o Iate Clube como local da festa?
L.B.: “Quando entramos no Iate Clube nos apresentaram várias opções de locais para fazer o altar, mas quando vimos aquela figueira gigante, sabíamos que era alí que queríamos trocar nossos votos. Demos a ideia de fazer uma moldura no altar com um tecido gigante, e fez todo sentido. Escolhemos o lugar por unir a natureza e a comodidade de ser em São Paulo. Torcemos muito para não chover, para que pudéssemos aproveitar a maior parte da festa na linda área externa que o Iate tem — e deu tudo certo! Fizemos a recepção, a cerimônia, a primeira dança e o coquetel na parte externa. Com o cair da noite, abrimos a pista (literalmente! Nós colocamos uma fita na porta da área interna para incentivar as pessoas a ficarem do lado de fora na parte da tarde) e começou o momento do jantar e festa. E estava muito lindo e divertido lá dentro! Tínhamos várias coisas legais: uma whiskeria, um caderno com uma polaroid para os convidados deixarem recados e fotos, uma cabine de fotos no meio da pista, um bar enorme redondo e a área do jantar em um ambiente todo de vidro integrado com a vegetação externa.”
STL: O que teve de comida?
L.B.: “Ainda no tema de unir elegância, bom humor e autenticidade, nosso momento favorito de todas as semanas é a pizza de domingo. Quando soubemos que o casamento seria em um domingo, não podia ser de outra forma: o jantar foi pizza, da nossa pizzaria favorita de são paulo, a Divina Increnca — unindo com um menu de antepastos mais elegante e atrações divertidas como um homem fazendo burrata ao vivo em uma bicicleta na área do jardim.”
STL: O que tocou na playlist?
L.B.: “Iniciamos com uma banda de jazz na cerimônia e no coquetel interpretando nossas músicas escolhidas (Viktor entrou com Playthings of Love, do Ed Motta, os padrinhos entraram com God Only Knows, do Pet Shop Boys, meus pais com Blue Skies, do Frank Sinatra, e eu entrei sozinha ao som de See You Again, do Tyler the Creator). Nossa primeira dança foi Best Part, do Daniel Caesar. Depois, a festa seguiu com a banda Hit Rock Billy Pops tocando hits dos anos 2000 numa vibe bem nostálgica, seguidos da dupla de djs Deekapz, que mistura funks antigos com beats que fazem a pista ferver, e finalizando com o Dj Matheus Perelmutter, que é icônico na escolha de hits pra fechar a festa.”
STL: Qual foi seu momento favorito da festa?
L.B.: “Meu momento favorito com certeza foi sair do altar com o Viktor, com o sol se pondo, todo mundo jogando pétalas de rosas na gente ao som de Sunday Service!”
STL: O que deu muito certo e você faria de novo?
L.B.: “Honestamente, tudo foi perfeito. Senti que as escolhas foram todas acertadas, tudo correu perfeitamente bem, parecia um sonho. Sabíamos que os pontos principais pra festa ser legal eram: comida bebida e música — e, modéstia à parte, arrasamos muito nos três pontos.”
STL: Tem algo que você não faria novamente?
L.B.: “Eu tive a brilhante ideia de ir ao cinema ver um filme de terror com uma amiga no dia anterior ao casamento e fiquei apavorada, não consegui dormir a noite e fiquei com uma olheira gigantesca (risos), mas a Karina me salvou!”
STL: Por fim, qual conselho você daria para quem também vai fazer uma festa de casamento?
L.B.: “Um conselho é escolher exatamente o que faz sentido para vocês, deixando de lado "o que os outros vão pensar". Quanto mais opiniões você pedir, mais opiniões as pessoas vão dar, então, peça com cautela!”
Eu não sei vocês, mas por aqui estamos ainda mais apaixonadas pela cerimônia de casamento da Lela Brandão. Foi autêntico, emocionante e muito lindo!