O grunge foi um movimento cultural que emergiu na cena musical de Seattle, nos Estados Unidos, no final dos anos 80 e início dos anos 90. Ele é caracterizado por um som distinto, muitas vezes descrito como uma mistura de punk rock, heavy metal e rock alternativo, com letras introspectivas.
O que chamava atenção nesse novo estilo era ser despretensioso, tanto com o som quanto com o estilo, não existiam regras, apenas não seguí-las.
Bandas como Nirvana, Pearl Jam, Soundgarden, Alice in Chains e Mudhoney foram algumas das principais representantes do movimento grunge, que se tornou símbolo da geração X - aqueles nascidos entre 1965 e 1981.
Além da música, o grunge também teve um grande impacto na moda e na cultura jovem da época. O estilo é caracterizado por uma estética desleixada, rebelde e contra-cultura.
Na moda, a estética grunge inclui peças como camisas xadrez, jeans rasgados, camisetas largas, botas chunky, jaquetas de couro desgastadas e acessórios como gorros e lenços amarrados no pescoço. A ideia era parecer despreocupado e desinteressado com a própria aparência, uma espécie de anti-moda em oposição aos padrões estéticos convencionais.
Embora tenha começado como um fenômeno underground, o estilo grunge eventualmente ganhou destaque na cultura popular, influenciando não apenas a moda, mas também a música, o cinema e outras formas de arte. Marcas de moda começaram a incorporar elementos grunge em suas coleções e o estilo tornou-se um pilar dos anos 90.
Atualmente o grunge ainda está muito presente na indústria da moda e da música, peças oversized, camisas de flanela, jeans rasgados, coturnos, meias arrastão e acessórios como piercings e tatuagens, são frequentemente incrementadas dentro dessa estética.
Avançando mais de 30 anos à frente do tempo, diversos artistas bebem da água do grunge dos anos 90, a estética nunca esteve tão viva, sendo vista em diversas sub tendências e estéticas, na música temos diversos representantes dessa estética, como Olivia Rodrigo e Willow Smith.