Lacoste apresenta coleção da Paris Fashion Week no Brasil com a NK Store
A Lacoste trouxe ao Brasil uma seleção exclusiva das peças desfiladas na Paris Fashion Week, no início do ano. As roupas da coleção “Victory of 1927” foram apresentadas na NK Store. O desfile marcou a estreia de Pelagia Kolotouros na direção criativa da marca, que se concretiza como "french fashion sport", trazendo sofisticação, sensualidade e praticidade sem abandonar seus códigos esportivos.
Nós estivemos no evento de apresentação da Fashion Show Capsule, na NK Store, e conversamos com a Patrícia Gazale, diretora LATAM de merchandising & planejamento da marca, e uma das responsáveis por selecionar as peças que vieram para o Brasil. Confira nosso papo e saiba um pouco mais sobre a coleção.
STL: Qual foi o critério para você selecionar as peças do desfile?
Patrícia Gazale: O que a gente teve que se atentar em relação ao desfile foram as cores. Quando a Pelagia idealizou o desfile todo, ela se inspirou nessa celebração de 1927, já que foi uma homenagem ao René Lacoste na cerimônia [do Torneio de Roland Garros]. Ela traçou um percurso em termos de cor. Tem o preto que traz essa questão da sensualidade, o verde que é a característica principal da Lacoste, que é do nosso crocodilo, passando pelo laranja queimado, que remete ao saibro e finalizando com o branco, que era a cor que os ganhadores da cerimônia final de Roland Garros usavam. Então, na seleção de peças a gente teve que se ater realmente a essa combinação de cor, que era essa navegação do desfile. A feminilidade foi um outro quesito. A gente quis trazer bastante referência feminina, fluidez, diversidade dos tecidos. Então tem seda, cetim, renda… a gente trouxe mais ou menos um pout-pourri disso tudo para representar o que foi feito no desfile pela Pelagia.
STL: Você acha que houve alguma peça ou conjunto que realmente capturou o espírito da Lacoste na PFW? Há alguma peça que você achou essencial trazer para a NK nesse sentido?
P.G.: De uma forma geral eu acho que todos os modelos foram surpreendentes, porque eu acho que ela conseguiu uma forma muito feminina de retratar toda essa questão do cerimonial de 1927. Eu falo muito do feminino, porque eu acho que foi a grande estrela desta coleção. A gente estava numa expectativa muito grande, porque a Pelagia tem um foco muito grande na sensualidade e na feminilidade. Então, nosso foco no fashion show foi realmente trazer elementos que conseguissem se conectar diretamente com a mulher. Temos ícones como o plissado, que trabalha um pouco com o que a mulher se identifica na Lacoste, e também é a reinvenção de um ícone para os dias atuais. Os vestidos e as saias plissadas são as grandes protagonistas dessa seleção que a gente fez para o Brasil
STL: Há planos para mais colaborações entre a NK e a Lacoste no Brasil ou curadorias como essa no futuro?
P.G.: Há planos com a NK sim. A gente escolheu a Mason para fazer o grande lançamento do fashion show, porque a gente acha que é a volta. Ficamos mais ou menos dois anos fora da PFW, mas agora voltamos com um novo olhar, através da diretora criativa, Pelagia Kolotouros. A ideia é continuar essa parceria através da curadoria da NK. A loja tem o olhar dela e faz a própria curadoria, entendendo exatamente qual é o perfil da consumidora para trazer justamente o que se alinha com esse perfil.
STL: Essa parceria entre NK Store e Lacoste pode indicar uma conexão maior entre a moda global e o público brasileiro?
P.G.: Definitivamente esse novo olhar para o público feminino que a Lacoste está fazendo traz a marca para um novo patamar. A gente não perde a conexão com o esporte, mas se apropria um pouco mais do fashion que está no DNA da marca. Trazemos toda essa sintonia junto com a NK para conseguir aterrar o que a Lacoste enxerga como conexão com o público feminino no Brasil.
STL: A gente está vendo essa mistura de Sportwear e Fashion Forward. Como você acha que essa fusão vai influenciar as escolhas do estilo no Brasil?
P.G.: A Lacoste tem um fundamento dentro do esporte. Como ela é uma marca muito icônica no tênis e no golfe, ela não pode abandonar esse DNA. Acho que nos últimos anos o tênis tomou uma força muito grande e rompeu a barreira da elite, ele está se democratizando. Com isso, a gente está ampliando a vertente do tênis. Mas não estamos nos limitando ao esporte, estamos abrindo o escopo.
Lacoste é a única marca que tem o pé no esportivo e por ser uma marca francesa, por todo o seu histórico através do René Lacoste, ela também consegue navegar na história do fashion. Só que agora ela está realmente se apropriando desses dois elementos.
E existe essa tendência mundial. A gente saiu de um urban para o sportwear, para o casual. Agora estamos entrando em um mood um pouco mais silencioso que temos total capacidade de navegar também. Depois desses 91 anos de marca, estamos muito atentos à geração atual, à tendência atual e estamos fazendo um trabalho muito bacana em estar conectados com isso, reinventando os ícones para a atualidade.
STL: Qual peça você acha que vai ser a sensação da coleção da Lacoste na NK Store?
P.G.: Eu acho que o macacão seamless, com as costuras seladas, e que tem o crocodilo muito discreto. Esse elemento resume tudo em relação à feminilidade que a Lacoste está querendo trazer. Ele e o sobretudo verde, para mim, são peças-chave que transmitem modernidade, falam dos nossos ícones. Mas também não posso deixar de fora o vestido plissado, que também é um ícone.
Le café Lacoste
Além da coleção, a Lacoste também traz para a NK Store o “Le Café”, um ambiente que tem toda a estética da marca e está presente no Brasil pela primeira vez. Ele é inspirado nos cafés franceses e tem uma decoração que remete aos ambientes de Paris. Com um cardápio exclusivo, o espaço está localizado dentro da NK Jardins e estará aberto ao público até o final de setembro.