Quando a gente olha pra carreira de Di Caprio e vê o quão grande se tornou como ator, fica difícil destacar seu melhor papel.
Desde sua primeira indicação ao Oscar, como ator coadjuvante em Gilbert Grape: Aprendiz de Sonhador, Leo só evoluiu seu nível de atuação.
Sua interpretação marcante em O diário de um adolescente revelou ao mundo um estilo rebelde no rosto de traços finos, oriundos da descendência ítalo-germânica que também lhe deram os sobrenomes Wilhelm Di Caprio. Este estilo se misturou ao seu outro personagem de destaque, Romeo Montecchio, no romance Romeo + Julieta.
Em Titanic, o ator carimbou o rótulo de galã na pele de Jack. A sua legião de fãs femininas só crescia no auge do sucesso de bilheteria do longa. Após este boom, Di Caprio estrelou inúmeras produções de sucesso em Hollywood e se consolidou no seleto grupo de atores que movem multidões aos cinemas.
Apesar disso, ele nunca ganhou um Oscar sequer, o que gera incompreensão dos fãs, parte da crítica e do próprio Di Caprio, que boicotou várias edições da premiação por se considerar injustiçado pelo júri da academia.
O estilo de Di Caprio é bem peculiar. Diria que prefere o conforto à sofisticação. É um cara mais largado porém não menos galã. Por falar nisso, o cara namorou nada menos que Gisele Bündchen no auge da carreira de Top Model por um bom tempo, formando o casal queridinho da mídia internacional, posteriormente a modelo Israelense Bar Refaeli e atualmente faz par com a também modelo alemã Toni Garrn, dentre outras. Fraco?
Hoje, bem mais maduro, Leo atua como diretor e produtor, e também apoia causas LGBT em diversas frentes.
O quase quarentão foi indicado ao Oscar de Melhor Ator em 2014 pelo trabalho em Lobo de Wall Street. Acho que ele já merecia ter levado a estatueta há anos. Quem sabe agora? Enquanto isso, a gente se inspira no jeitão descolado dele.