Uma peça que se encontra na intersecção dos estilos boho, coquette e granny chic, o nightie tem tudo para se tornar seu próximo vestido favorito. Quem lembra dos nap dresses do auge da pandemia? Pense em um mix entre o modelo e o clássico slip dress. O vestido tipo camisola da vovó é confortável, lindo e tem grandes chances de você desejar um já já.
O modelo foi estrela da temporada Verão 25 e vem ganhando as ruas e os feeds à medida que as temperaturas sobem no hemisfério norte. Além de remeter às roupas de dormir da vovó, a vibe meio etérea também é inerente, demonstrando sua versatilidade para se adaptar a gostos variados e sua capacidade de se transformar através do styling.
Você também vai gostar: O pijama é tendência no look? Sim! vem saber mais
Naturalmente atmosférico e nostálgico, ele carrega um ar romântico, do tipo que poderia facilmente ter saído de algum filme da Sofia Coppola.

Nas passarelas, Simone Rocha é adepta desde sempre, oferecendo versões a cada temporada. No verão 2025, o modelo de organza transparente é a versão mais delicada da peça.

Na Miu Miu, o styling excêntrico honrou o clima da marca e deixou o nightie mais cool, graças aos óculos maxi e ao combo mocassim com meia. Já na Chloé, a proposta foi mais 70s, com plataforma de madeira e colares longos.

A ascensão do nightie tem muito a ver com esse desejo coletivo de escapar: das pressões, da rigidez, da correria louca do dia a dia. Originalmente usado para dormir, seu tecido leve, modelagem solta e espírito aconchegante funcionam como um antídoto para a tensão. Traz conforto físico, claro, mas também emocional, como se vesti-lo fosse um jeito de desacelerar o mundo por alguns instantes. Convida ao devaneio, ao romance, ao descanso. Além disso, é uma peça fácil de inserir nos looks, atendendo à demanda por conforto e beleza sem esforço.

como usar os nighties?
Alexa Chung é membro número 1 do fã-clube, surgindo com a proposta mais tradicional, em branco e comprimento alongado — com direito a crocs e manta, completamente fiel ao clima granny.

E também na versão baby doll, de comprimento míni, mais anos 60, tipo coquette.

Vale curtinho e com manga, ótimo para usar com materiais artesanais.

Entre os tecidos para priorizar, o algodão, a organza e a renda saem na frente. Babados estratégicos e recortes antigos também reforçam a vibe vintage.

Com detalhes de renda e em tom pastel, traz uma ideia de feminilidade e um lado diferente do apelo sexy — mais insinuante do que explícito, mais onírico do que provocador. E dá para ser usado em todo tipo de ocasião.

De salto alto e acessórios sofisticados, como renda e bolsa de tweed, o resultado é automaticamente mais formal, mas sem abrir mão do charme.

Optar por complementos mais estruturados, como a bolsa boxy, é outro jeito de evitar que a produção fique muito despojada.
O mood bucólico pode ser enfatizado com botas de cowboy, em uma releitura de looks do período Y2K.

Sobreposto com tricô e sapatilha, é um update do estilo cottagecore.

Para deixar mais moderno e apropriado para dias de temperaturas mais baixas, sobrepor com uma malha quentinha e contrastar com itens mais pesados é um jeito certeiro.
Se bateu vontade de usar a tendência, os nighties são candidatos perfeitos para garimpar em brechós. Seja para dormir, sair ou sonhar acordada.