Começou ontem, oficialmente com o desfile da BCBG Max Azria, o New York Fashion Week Spring 2016, e como vocês já sabem, as nossas editoras Manuela Bordasch e Catharina Dieterich estão por lá com a OQ Vestir, para mostrar tudo o que está acontecendo na big apple nessa semana frenética de desfiles!
Além de mostrar o dia-a-dia das meninas em NY nos nossos Instagram e Snapchat, vamos fazer um report de cada dia de Fashion Week, onde iremos falar sobre as principais tendências mostradas nas passarelas. O day one já está pronto:
BCBGMAXAZRIA
A NYFW deu seu pontapé inicial debaixo da chuva hoje pela manhã, com o desfile da BCBG Max Azria. Na passarela, a vibe era California-surfer chic, com muita sobreposição assimétrica de peças como capas e jaquetas sobre vestidos de silhueta mais soltinha. Sobreposições inesperadas de estampas também deram tom à coleção, com intrincados tecidos de patchwork misturados com muito bordado. No quesito acessórios, o must-have da coleção foi o bucket hat à la Rihanna, apresentado em Patchwork, e as bolsas suede com franja também tiveram seu momento comeback. Um dos nossos looks favoritos foi o oversized dress estampado em tons de laranja, azul e vermelho: adoramos o truque de styling de usar uma t-shirt para neutralizar a super fenda do vestido. Já conseguimos ver várias fashion girls usando os looks no Coachella ano que vem!
Creatures of the Wind
A coleção apresentada pela dupla Christopher Peters e Shane Gabier, à frente da Creatures of the Wind, foi uma das mais aplaudidas do primeiro dia de NYFW. Os designers misturaram, com perfeição, a delicadeza de estampas florais e conjuntinhos com uma atitude rocker, que estava principalmente nas meia-calças fishnet e no make e cabelo das modelos. O make, aliás, tinha um padrão que nós adoramos: as tops com um look mais intenso desfilaram apenas um cat eye à la Siouxsie Sioux, e aquelas mais simples ganharam um make dramático, com boca vemelha e sombra dourada nos olhos, bem Fellini. O cabelo bagunçado criado por Anthony Turner ajudava ainda mais a quebrar a monotonia do look. Em destaque na coleção estavam vestidos e t-shirts que deixavam os ombros de fora, maxi-dresses estampados, culottes e saias assimétricas, tudo isso permeado por uma vibe back to the 90s
Marissa Webb
Marissa Webb apresentou uma coleção que, a princípio, parecia super romântica, com vestidos de renda e golas com laços à la colegial, além de detalhes em tassel e franjas. Com a evolução do desfile, o mood ultra-feminino se transformou em uma composição mais edgy, com jaquetas de couro, parkas em materiais pesados e a própria palheta de cores, que foi ficando mais escura. Do pale pink ao vermelho e depois a tons sofisticados como verde-militar, passando pelos florais com fundo em navy, a escolha de cores marcou ao essência girl power da coleção. Uma ótima definição do desfile foi dado pela própria designer, que disse “His uniform and her dresses”, ou, traduzindo ao pé da letra, “Uniforme dele, vestidos dela”.
Tome
A coleção da Tome foi all about criar releituras de peças comuns, como a camisa e a calça de alfaiataria, sem que elas perdessem seu charme e elegância atemporais. A monotonia dos cortes clássicos das camisas foi quebrada pelo tom dramático dos babados, criando uma silhueta assimétrica. As calças e saias também ganharam estruturas mais esculturais, fugindo do óbvio. Uma das principais inspirações para a coleção foi o trabalho da artista Fiona Hall, que explora o contraste entre o preto e o branco para depois misturá-lo com cores vibrantes, como o amarelo e rosa neon. Isso se traduziu muito na forma como os designers usaram algumas peças como pontos de cor nos looks. Um dos nossos favoritos foi o penúltimo look, amamos a saia de tafetá com top - de ombros à mostra - e a perfeita combinação entre o preto, branco e caqui.
