Os influenciadores virtuais podem substituir as pessoas reais nos publis do futuro?

por The Look Stealers

Atualmente, com o hype no metaverso, as influencers virtuais - que tiveram o primeiro boom em meados de 2016 - voltaram com tudo, tanto em publis, como para serem a cara de uma marca, como é o caso da Lu do Magalu, que antes de trabalhar com publis, como a de Samsung, é a identidade do Magazine Luiza.

Influencers virtuais estão cada dia mais em alta, o primeiro nome grande que apareceu dentro desta proposta foi a Lil Miquela, que teve início em 2016 e já trabalhou com marcas como Prada e Calvin Klein. Conhecida apenas por Miquela, a robô de 19 anos que vive em Los Angeles, assina diversas publicidades e conta com mais de 3 milhões de seguidores no Instagram.

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Foto: Lu do Magalu (Reprodução/Instagram)


As influenciadoras digitais fazem bastante sucesso e funcionam muito com a comunicação atual, mas as modelos e influencers humanas ainda têm muita relevância. Ainda assim, as virtuais são populares entre os mais jovens, principalmente em países como Coreia do Sul e China, onde ídolos não reais já trazem bilhões de dólares em negócios.

Quanto mais marcas migram para espaços virtuais, como jogos online - por exemplo, a Balenciaga em parceria com Fortnite - nós navegamos como avatares virtuais que estão alcançando uma outra aparência.

Muitas marcas estão no processo de experimentar mundos imersivos, NFTs e outras tecnologias, enquanto elas tentam entregar as melhores práticas para usarem no futuro. Nem sempre elas acertam, o que pode trazer riscos para o mercado, mas eles também lembram dos custos de estarem atrasadas em adotar novas ferramentas, como e-commerce e redes sociais.

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Foto: Balenciaga x Fortnite (Reprodução/Internet)

No entanto, uma questão importante é a hipótese se o público consegue construir a mesma relação com uma personagem artificial, até mesmo um realístico. É mais fácil imaginar influenciadores virtuais se tornando mais importantes, se o metaverso que pessoas como Mark Zuckerberg imaginaram se tornem reais e a média de usuários gastem mais de seu tempo como um avatar digital.

Não haveria diferenças óbvias entre a aparência gerada por um computador e um avatar de uma pessoa real. Inclusive, este passo poderia abrir portas para influenciadores virtuais que não tentam ser humanos, ao invés de se parecerem com a Lil Miquela, se pareceriam com Bored Ape.

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Foto: Lil Miquela (Reprodução/Instagram)

Influenciadores virtuais ainda são menos populares do que os humanos, dos quais ainda conseguimos nos identificar, ou, pelo menos, ficar de olho no dia a dia que existe fora das redes sociais.

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