Anote esse nome: Chappell Roan, porque ela tem tudo para ser sua nova diva pop favorita. Uma mulher queer, com uma estética inspirada nas drag queens e músicas que é impossível não amar, Kayleigh Rose Amstutz — seu verdadeiro nome — está ganhando espaço na indústria e mostra que veio para ficar.
Confesso que fiquei meio obcecada pela Chappell Roan desde que vi um TikTok com uma parte da apresentação dela no Coachella deste ano. Por isso, eu precisava desesperadamente falar sobre ela por aqui. E tenho certeza de que você vai terminar esse post colocando todas as músicas do ‘The Rise and Fall of a Midwest Princess’, seu álbum de estreia, na playlist do Spotify!
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Chappell Roan tem 26 anos e é do Missouri, estado que fica no Centro-Oeste dos Estados Unidos (daí o nome do álbum). Ela tem chamado atenção principalmente na comunidade sáfica — que, para quem não sabe, se refere a mulheres que se relacionam com mulheres — por ser uma de nós, já que ela se identifica como uma mulher queer.
Suas letras relatam suas experiências de forma teatral, dramática e com uma pegada divertida. Para mim, seu álbum poderia ser facilmente um livro coming-of-age de romance sáfico, pois possui todos os elementos para isso.
Ela se tornou mais conhecida ao abrir a GUTS World Tour de Olivia Rodrigo nos Estados Unidos. Além disso, ela se apresentou no Coachella deste ano, com um show icônico! Mais recentemente, seu último single, ‘Good Luck, Babe!’, entrou na Hot 100 da Billboard, alcançando a posição 77. Com todos esses fatores, ela é definitivamente uma artista em ascensão.
Segundo o Google Trends, Chappell Roan foi a artista mais buscada com ‘músicas de término’ na primeira semana de maio. Mas seu álbum é mais do que isso; ele fala de crescimento, descobertas e, como ela mesma disse, da aceitação de sua identidade queer.
Suas músicas trazem identificação imediata. Eu, como uma mulher lésbica de uma cidade do interior, me vi muito nas letras sobre querer conquistar o mundo, mas sentir saudade de casa; sobre entender quem você é; sobre amor; descobrir que gosta de mulheres; e sobre querer ir para onde se sente livre. São questões profundas em um álbum cheio de nuances, altos e baixos, das músicas divertidas e dançantes às melodramáticas.
Além das músicas, Chappell Roan também chama muito a atenção por sua estética marcante. Ela ama a arte drag queen, por isso se inspira nelas para montar looks dramáticos, maximalistas, cheios de cor e brilho. O cabelo ruivo longo, as maquiagens teatrais e os mil acessórios não a deixam passar despercebida. É uma estética coerente, bem construída e muito inspiradora.
Em sua escalada até o estrelato, ela prova que tem tudo para ser a grande popstar que sempre quis ser. Afinal, não é todos os dias que vemos alguém tão autêntico e fiel a si mesmo em uma indústria cheia de ‘mais do mesmo’.
Por fim, se você ainda não se convenceu de que precisa ouvir as músicas de Chappell Roan, deixo aqui a playlist dela no Spotify, porque acredito que o trabalho da minha nova cantora favorita fala por si só.