Fui desafiada a parar de roer as minhas unhas nessa quarentena, e adivinhem? Aceitei o desafio! Tive que encontrar formas para conseguir parar de roer as unhas em 4 semanas.
Para quem não acompanhou os episódios nos stories do Instagram, vou fazer aqui um compilado com todas as dicas que me ajudaram e como as minhas unhas foram evoluindo.
Se você quer parar de roer as unhas, você vai precisar de muita força de vontade. Principalmente, no início. É sim difícil mudar um hábito, mas totalmente possível! Se você já tomou a decisão de parar, ou pelo menos tentar, você está no caminho certo. Todas as dicas a seguir foram capazes de transformar as minhas unhas em 4 semanas, espero que te ajude também.
Para começar, queria contar um pouco dos motivos que me levaram a parar de roer as unhas, talvez você consiga se identificar. Eu sempre roí as unhas, desde pequena. Também sou e sempre fui uma pessoa ansiosa e inquieta. Sinto que o hábito de roer as unhas é um escape para sintomas como esses. Entenda, não é que eu me sentia menos ansiosa roendo as unhas, mas eu descontava a minha ansiedade nelas. O problema é que 5 minutos depois de eu descontar todo aquele estresse nas minhas unhas, eu me arrependia. O resultado que eu as deixava, para mim, era vergonhoso. Não sentia apenas vergonha, como dor muitas vezes. Quem já roeu as unhas ou ainda as rói, saberá do que eu estou falando. Pegar qualquer coisa do chão, se torna uma tarefa quase impossível; abrir a torneira é sinônimo de levar choque; se bater algo na ponta dos dedos então, era dor na certa; produto de limpeza e acetona são os piores inimigos. Dor, ardência e vergonha, tudo se resumia a esses três sentimentos que andavam sempre comigo.
Foi assim que tudo começou:
Com a chegada do COVID-19 e todos os cuidados de higiene, confesso tive o empurrão final que me faltava. Senti que tinha chegado a hora e era extremamente necessário mudar esse hábito terrível. Querendo ou não, não é só por estética. Há uma enorme quantidade de vírus e bactérias em nossas mãos e, principalmente, embaixo das unhas. Levá-las à boca em um período de pandemia, não me parecia mais algo admissível.
Portanto, se você rói as unhas, eu te desafio a parar imediatamente. As minhas dicas são simples, mas aliadas a um bom motivo e força de vontade, eu tenho certeza de que você conseguirá.
Bom, desafio aceito, aqui vão as minhas dicas e processo de evolução completo das 4 semanas.
Comecei com uma dica valiosa e que, na minha opinião, é essencial para não desmotivar ao longo do processo. A minha primeira dica é: tenha sempre uma lixa com você.
Eu notei que no começo as unhas crescem muito enfraquecidas e, no meu caso, conforme elas iam crescendo, os cantinhos iam lascando. Com a lixa, você consegue controlar a quebra da unha e evitar de roê-las.
E é aqui que entra a minha segunda dica: use uma base fortalecedora.
Como eu disse, é comum que as unhas comecem a crescer fracas. Por isso, eu optei por uma base fortalecedora. Eu a utilizei de uma maneira um pouco incomum, não apliquei 1x por semana, mas sim, todos os dias. Fiz camadas de base fortalecedora e diariamente eu aplicava uma nova camada por cima da anterior.
Senti que dessa forma, foi criada uma película protetora às minhas unhas. Além disso, o cheiro da minha base fortalecedora é bem forte e então, todas as vezes que eu as levava até a boca, ou próximo do rosto, o cheiro me fazia lembrar que eu não podia roer as unhas.
E foi assim que eu passei a minha primeira semana, lixando os cantinhos e aplicando a base diariamente.
Depois disso, eu comecei a hidratar as minhas mãos e cutículas. Essa é a minha terceira dica! Confesso que isso me ajudou BASTANTE. Quem nunca sentiu vontade de puxar aquela cutícula que levantou no cantinho? O creme de mãos faz com que elas fiquem hidratadas e evita que levantem. Assim, evitará também as tentações.
Na segunda semana, portanto, eu segui aplicando as dicas da primeira semana e hidratando diariamente as mãos e cutículas. Nessa semana, o resultado do crescimento, de fato, não é muito aparente, mas as dicas são essenciais para mantermos o foco e não retroceder o processo.
Conforme os dias vão passando você vai perceber que apesar das unhas crescerem por igual, elas não permanecerão todas do mesmo tamanho no começo. Notavelmente, algumas unhas estavam muito maiores e mais bonitas do que outras, mas a primeira dica dizia “tenha uma lixa sempre com você”. Inevitavelmente, alguma se lascará no meio do caminho. Além do fato de que, no início do processo, não estavam todas por igual, lembra? Eu roía mais algumas unhas do que outras. Portanto, levaria mais tempo para uniformizar todas elas.
Na terceira semana, quando eu já tinha o início das unhas aparentes e sem roê-las, elas continuavam sem formato e desarmonizadas. Não desanime nessa etapa! Faz parte do processo.
A minha quarta dica é: arredonde os cantinhos das suas unhas.
Apesar de retardar o processo da uniformização de todas as suas unhas, é melhor do que cortá-las em caso de quebra. Saiba que, no meu caso, eu preferi arredondar ainda mais alguns cantinhos do que outros, parece que sempre tem aquela unha que resolve lascar. Então, as deixei ainda menores do que as demais, para que não quebrassem e me motivassem a roer.
Além disso, algumas pessoas me recomendaram também a pintar as unhas. Eu testei a dica, mas confesso que não me adaptei com o esmalte. Estamos em quarentena e estou cuidando das minhas unhas e cutículas sem ajuda profissional, pintar as unhas sozinha foi um desafio e tanto! O resultado foi um esmalte que durou 3 dias. No quarto dia, eu tinha quase todas as unhas descascadas e comecei a ficar nervosa, queria tirar aquilo de qualquer forma e acredito que é aqui que mora o perigo. Apesar da sensação do esmalte dar uma sensação de “unha maior”, para mim, quando lascado foi um incentivo para “cutucar” as minhas unhas - sim, eu tinha acetona, mas na hora a vontade de tirar com a boca é maior. Talvez eu não tenha feito o processo da esmaltação corretamente e, em um outro momento, com ajuda de uma profissional, essa dica dê certo.
Sabemos que roer as unhas é um hábito ruim e que os hábitos podem se tornar automáticos e inconscientes. Quantas vezes eu já me peguei roendo as unhas sem ter pensado antes de fazer? E foi aí, que eu apliquei a minha última dica: envolva uma pessoa para te alertar todas as vezes que você estiver com as mãos na boca, de preferência uma pessoa que você conviva diariamente. Confesso que no começo foi chato, eu podia estar coçando o rosto e já ouvia “tira a mão da boca”, mas é uma dica totalmente necessária. Foi assim que eu me tornei consciente da quantidade de vezes que eu levo às minhas mãos à boca e ficou mais fácil de evitá-lo.
Segui a minha quarta e última semana do desafio sem esmalte, mas aplicando todas as dicas das semanas anteriores. E esse foi o meu resultado do desafio:
Apesar deu ter conseguido passar as 4 semanas sem roer as unhas, elas ainda não chegaram no resultado que eu desejo. Seguirei com o meu processo e quero te incentivar a seguir também! Não desanime se, no meio do caminho, você acabar roendo alguma delas. Retome e processo e siga tentando, nós conseguiremos vencer esse hábito.