Uma lista com os 12 melhores álbuns de música – de acordo comigo

Vamos começar com um spoiler: tem Taylor Swift nesta pauta. Portanto, se você não curte a loirinha, não podemos ser amigas. Brincadeiras à parte, talvez eu te convença a dar uma chance para o álbum que me fez bater a cabeça na parede por uma hora para decidir qual entraria na minha lista. Mas antes de revelar a minha lista de melhores álbuns de música, devo dizer que amo ouvir música e sou extremamente eclética, ou seja, sou livre de amarras no quesito musical. No entanto, admito que sertanejo não é o meu forte, não por não gostar do estilo, mas porque não fez parte da minha vida e não foi o que cresci ouvindo.

Permita-me explicar como meu gosto musical foi formado. De um lado, tive meu pai, DJ nas horas vagas durante os anos 80 - sim, morro de inveja da juventude dele. Eagles, Rolling Stones, Duran Duran e David Bowie tocavam em um lado do meu ouvido. Do outro, minha mãe com Roxette, Kid Abelha, Madonna, Cher e um toque de Menudos.

Deu para entender como fui criada desde a infância, né?

Foto: Abaixo você confere os melhores álbuns de música - na minha opinião! (Reprodução/Pinterest)

Mas isso nunca me impediu de explorar novos estilos musicais. Atualmente, escuto o que me faz feliz e me faz dançar até perder o fôlego ou chorar na mesma medida. Como vocês gostaram bastante da minha lista de filmes, hoje separei os 12 melhores álbuns de música (na minha opinião!) para você ouvir e dar uma chance também. E sim, essa é uma prévia do que meus filhos escutarão no futuro.

Escolher entre o "Rumors" (1977 - que, inclusive, foi lançado no dia do meu aniversário!) e o "Tango in the Night" (1987) foi muito difícil. Os dois álbuns são fenomenais, cada um com seu hit e estilo. Porém, simplesmente devido à música "Seven Wonders", que estará eternamente na minha lista de melhores músicas da história, eu fiquei com o álbum dos anos 80 que, inclusive, é o último com a formação original do Fleetwood Mac.

Vale a pena ouvi-lo em uma noite em que você possa dançar sozinha com uma boa taça de vinho e deixar a Stevie Nicks que habita dentro de você livre por aí.

Como uma boa fã da Taylor, eu fiquei uma hora para decidir entre "Folklore" (2020), "1989" (2014) e "The Tortured Poets Department" (2024). Mas acabei escolhendo o álbum de 2020. Quer saber uma curiosidade? Eu detestei o álbum na primeira vez que ouvi. Nem "Evermore" nem "Folklore" faziam parte da minha playlist. No entanto, quando tirei um final de semana inteiro para ouvir os dois álbuns de cabo a rabo, me peguei apaixonada pelas letras que nunca havia dado muita atenção, pela melodia, profundidade do álbum e sua construção. Hoje, posso afirmar com todas as letras que esse é o melhor álbum da Taylor, e que, não sei por quê, mas choro toda vez que escuto - talvez seja porque "Mirrorball" tenha sido escrita para mim.

Se eu escutar o nome "Green Day" em uma roda de conversa, vou precisar sentar à mesa para bater papo. Deixa eu dar um breve contexto: eu tinha um crush enorme no Billie Joe aos 13 anos de idade, quando eles lançaram "21 Guns", mas nunca tinha dado muita atenção à banda. Conhecia muitas músicas e gostava delas, mas foi quando escolhi assistir ao show deles no Rock in Rio em 2022 que me apaixonei por completo. Sou uma fã recente, mas passei quase seis meses ouvindo apenas a discografia deles, e "American Idiot" (2003) é, sem sombra de dúvidas, impecável do começo ao fim. E, se tivesse sobrado um espacinho aqui, eu teria posto a trilogia ("¡Uno!, ¡Dos!, ¡Tré!" de 2012) também, mesmo ela sendo detestada pela maioria.

Esse aqui é um clássico, uma escolha comum a muitas listas de melhores álbuns de música. Mesmo você já conhecendo Michael Jackson e sabendo que "Thriller" (1982) mudou o rumo da indústria para sempre, não poderia deixar de mencioná-lo aqui. Lembro-me até hoje de quando eu dançava a tarde toda ouvindo e vendo os clipes do intitulado Rei do Pop e, na verdade, ainda faço isso quando estou sozinha em casa. O álbum é cheio de hits, um atrás do outro, e é impossível não se animar com todas elas.

Como eu disse, minha mãe fez parte da minha construção do gosto musical nacional. Meu pai raramente escutava algo do Brasil, portanto, se hoje eu gosto muito de MPB, a culpa é da minha mãe. Kid Abelha é uma das minhas bandas prediletas e, se tocar em uma festa, eu vou me juntar à pista de dança, roubar um microfone e cantar "Pintura Íntima" para quem quiser ouvir e para quem não quiser também. O álbum "Seu Espião" (1984) abriu alas para a banda e merece um espaço por aqui.

Com licença, você teria um momento para ouvir a palavra do meu marido? Sou apaixonada por ele desde os meus 14 anos (atualmente, tenho 27) e lembro como se fosse ontem o dia em que assisti ao clipe de "What Makes You Beautiful" pela primeira vez e fui atingida por uma flecha no meio do coração - flecha essa que está lá presa até hoje. Acompanhei o One Direction praticamente do dia um até o último, e sigo amando todos eles. No entanto, o espaço na pauta de hoje é dedicado ao "Fine Line" (2019), ou seja, o melhor álbum do Harry disparado.

Acho que deu para perceber qual é a minha década favorita em termos de música, né? Os anos 80, em termos de cultura pop, foram transformadores e significativos de uma maneira sem precedentes, o que também se reflete na minha lista de melhores álbuns de música. Bom, o álbum de estreia, "Play Deep" (1985) do The Outfield, é feito para você, amiga que gosta daquele som bom de bateria e guitarra, combinado com um fade-out no final de cada uma das músicas. Sabe que sensação esse álbum me passa? Um conversível azul bebê (bem específico), mais duas amigas, óculos retrô e a costa da Califórnia aos meus pés - sentiu? Então, vá ouvir "Play Deep".

E por último, mas definitivamente não menos importante, chegamos a Chappell Roan, uma musa que você deveria conhecer, cara leitora, especialmente se é fã daquele bom pop que você ama. Entre "My Kink is Karma" e "Naked in Manhattan", o álbum é um convite para você se divertir com suas amigas em um mix de synth pop e Lana Del Rey. Eu super indico, então pode dar o play.

E ai, o que achou da minha lista? Amou e se identificou? Que bom! Detestou? Que bom também, rs. Agora me conte, como seria a sua lista perfeita, cara leitora? Divida comigo que eu vou amar descobrir mais musicas. 

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