COMPORTAMENTO
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Sabe quando você acorda e só de pensar na sua lista de tarefas ou naquele projeto específico, uma onda de pavor te acomete?
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Por mais consciente que você esteja de que aquilo precisa ser feito o quanto antes, acaba passando horas limpando sua caixa de e-mail, ao invés de responder algum?
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Temos plena consciência de que os efeitos negativos desse atraso vão recair apenas sobre nós, mas mesmo assim, continuamos fazendo.
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A procrastinação é algo natural, e apesar de parecer irresponsável, ela é inevitável. Mas porque será que não conseguimos levantar da cama e lidar com nossas tarefas em certos dias?
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A percepção geral é que a procrastinação parte de uma falta de autocontrole, com uma combinação de má gestão do tempo e excesso de preguiça.
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Em outras palavras, em uma percepção social e cultural, um indivíduo que procrastina, não está se esforçando o suficiente.
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Mas, atualmente, psicólogos estão contrariando essa ideia, acreditando que o motivo é mais profundo, influenciado pela nossa percepção de tempo, e capacidade de gerenciar as emoções.
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A explicação é que o que nos faz sentir bem agora (como atrasar tarefas) tem uma influência mais forte do que o que nos faz sentir bem a longo prazo (como adiantar uma tarefa).
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Mas, esse alívio é de curta duração, e então, entramos nesse ciclo vicioso e repetitivo que só nos causa mais ansiedade no futuro. Então, como podemos parar de procrastinar?
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O primeiro passo é reconhecer que a procrastinação não é um ato de preguiça ou uma falta de esforço, mas sim uma consequência da regulação emocional.
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Quando compreendemos como nossas emoções moldam a forma como respondemos a uma tarefa, fica mais fácil não deixar que nossos sentimentos ditem se podemos ou não iniciar.
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Você não precisa estar no mood certo para começar a trabalhar, limpar ou estudar. Em vez de se concentrar nos sentimentos, divida uma tarefa em pequenas partes que sejam facilmente realizadas.
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A procrastinação é uma parte inevitável da vida e seu impacto pode variar, mas o mais importante é lembrar que nos culpando e nos autoflagelando não iremos combatê-la.
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Ao encontrar maneiras de nos perdoarmos e sermos gentis com nós mesmos, iremos, aos poucos, aceitar e acabar com o hábito.
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Para ler a matéria completa, é só arrastar para cima!
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