6 truques de styling para roubar do desfile da Chanel Métiers d’art 2026
O segundo desfile da recém-iniciada era de Matthieu Blazy rolou essa semana em Nova Iorque e fez parte do desfile da Chanel Métiers d’art 2026.
Métiers d’art? Calma que a gente explica. São coleções anuais (normalmente apresentadas em dezembro), que acontecem desde 2002 e foram concebidas como uma celebração da excelência dos artesãos e ateliers das diversas casas de ofício que integram o grupo le19M, fundado pela Chanel para preservar técnicas tradicionais da moda de luxo. Cada atelier tem uma especialidade bem específica, que vai de plissados, bordados, chapelaria a flores e muito mais. O desfile serve para exibir todo o savoir-faire por trás das criações.
Essa edição teve Nova Iorque como cenário, mais precisamente uma estação de metrô de Manhattan em desuso. O local escolhido tem tudo a ver com o storytelling: uma viagem no tempo, com referências a todas as décadas desde os anos 20, reunindo os inúmeros personagens com quem você cruza no metrô — dos anônimos em forma de arquétipos clássicos, tipo a socialite indo para a ópera, a estudante indo para a universidade, a jornalista dos anos 70, a turista, até figuras históricas da moda como Diana Vreeland ou fictícios da cultura pop, como Super-Homem.
A pluralidade de estilos foi uma boa maneira de mostrar como a Chanel, na versão de Blazy, pode atender a mulheres de gerações e gostos variados — contanto que elas tenham poder aquisitivo para comprar na maison. A justaposição entre o artesanal refinado e silhuetas despretensiosas traz um novo olhar para o luxo de hoje: menos ostentação, mais identidade. O fato é que Matthieu vem tirando aquele ar, às vezes engessado, associado à Chanel, e deixando tudo mais cool e moderno, sem perder a personalidade.
A melhor parte é que, mesmo quem não pode consumir as peças, pode sim se inspirar — e a gente reuniu 6 truques de styling para roubar do desfile Chanel Métiers d’art 2026.
truques de styling do Chanel Métiers d’art 2026
1. Casaco pendurado na bolsa
Além de prática, a ideia tem tudo a ver com o ritmo urbano da coleção, da mulher que passa o dia na rua e cruza a cidade. Acha que vai precisar de um casaquinho ou de um trench coat? Pois faça como a Chanel: pendure ele na própria bolsa. Ótima alternativa para não ter que ficar carregando no braço e variar entre em volta dos ombros ou amarrado na cintura.
2. Colar por cima da gola
As joias fantasia, assinadas pelo atelier Gossens — esculturais e bem statement — brilharam. E a forma de usar os colares, tanto os modelos mais juntos ao pescoço quanto os alongados, é por cima da gola alta. Truque fácil que automaticamente eleva uma composição básica.
3. Lenço na cintura
O lenço amarrado na cintura foi uma das maiores tendências do ano e, aqui, ele retorna em homenagem direta à lendária editora de moda Diana Vreeland, que era conhecida por usar o seu vermelho. Reparem que a forma de amarrar é um pouco diferente da que se popularizou. Menos boho e mais sofisticada.
4. Hi-lo é o termo-chave
O contraste entre peças elaboradas e outras mais casuais funciona lindamente e deixa tudo mais atual. A sobreposição de vestido longo bordado com camiseta básica e jeans slouchy, ou o tradicional tailleur de tweed da maison, que ganhou a companhia de uma malha com estampa invernal, mostra jeitos interessantes de subverter o arrumado sem perder a sofisticação.
5. O poder do broche
Na dúvida, acrescente um broche. O acessório, que tem fama de formal, aparece aqui em lugares improváveis, trazendo um toque irreverente. Vale tudo, na gola, no início da fenda da saia, em cima do bolso da camisa. Ideia incrível para customizar peças e testar combinações diferentes.
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6. Par de vaso
Combinar os acessórios — tipo conjunto de brinco e colar ou, então, seguindo a vibe Mulher Maravilha da coleção, braceletes idênticos, um de cada lado. Coordenar os acessórios traz polidez, e é uma aposta da Chanel que dá para reproduzir nos nossos looks também.
