Minimalismo no armário, minimalismo na escolha do esmalte, minimalismo nas cores dos desfiles das Semanas de Moda e, agora, academia minimalista. A onda minimal está em todo lugar, e por mais que alguns tentem me convencer de que ela está "desaparecendo", algo em mim custa a acreditar. E veja bem, isso não é uma reclamação — na verdade, é exatamente o oposto. Se essa tendência de buscar peças de roupas em tons mais neutros, como o marrom, e a ideia de um guarda-roupa cápsula com menos tendências passageiras e mais peças versáteis continuar, serei a pessoa mais feliz do mundo.
No entanto, ao descobrir algumas academias com essa pegada minimalista e simples, fiquei bem intrigada. A estética, parecida com a dos estúdios de Pilates em Los Angeles ou Nova York, agora está ganhando destaque por aqui também. E, olha, o espaço é lindo, e como eu adoro malhar, ficaria super aberta a convites para conhecer. Mas aí, no meu momento Carrie Bradshaw, me questiono: será que uma academia minimalista é o incentivo que faltava para nos motivar a nos exercitar mais?
Não sei dizer se é a estética das academias minimalistas, os looks neutros que as pessoas usam ali, como o verde oliva e o off-white, ou a combinação desses elementos nas fotos, mas algo nesse cenário realmente desperta a vontade de exercitar-se com mais frequência. Talvez seja a iluminação perfeita ou o desejo de ter um feed super aesthetic, mas esse mix de tudo é realmente atrativo — a menos que você já tenha alcançado um nível espiritual tão elevado que não se sinta influenciado por isso nem por um segundo, nesse caso, te invejo muito.
E por que estou refletindo tanto sobre isso? Recentemente, duas academias minimalistas abriram aqui no Sudeste: uma no Rio de Janeiro e outra em São Paulo. Ambas são lindas e oferecem um ambiente super fotografável e, até mesmo, acolhedor.
Falando em acolhimento, será que a psicologia das cores tem alguma influência? Como o ambiente é mais minimalista, com tons neutros e design clean, isso pode influenciar o estado mental das pessoas durante o treino. Pesquisas mostram que ambientes visualmente menos carregados podem reduzir o estresse e aumentar a concentração.
Ou será a famosa "experiência do cliente"? Com um design mais sofisticado, essas academias oferecem algo além do físico, conectando-se a um conceito mais amplo de "wellness". Elas atraem quem busca um espaço não apenas para malhar, mas para relaxar e escapar do caos urbano — o que faz todo sentido.
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Essa nova onda da academia minimalista também traz consigo as aulas de Reformer Pilates. Essa modalidade utiliza uma máquina chamada "reformer", que é composta por uma plataforma deslizante com molas ajustáveis, alças e barras de apoio, permitindo uma ampla variedade de exercícios que trabalham a flexibilidade, força, equilíbrio e postura.
Assim como outras práticas de pilates, o reformer enfatiza a conexão mente-corpo, que ressoa fortemente com a crescente cultura de autocuidado e mindfulness. Então, com a ascensão de academias boutique e estúdios especializados, o reformer pilates também está se tornando parte da cultura fitness moderna, representando um equilíbrio entre o cuidado com o corpo e a busca por uma experiência mais holística de bem-estar.
mas precisamos ou não das academias minimalistas para malhar?
Do meu ponto de vista, a resposta é: não. Qualquer tipo de exercício é válido, e onde quer que você possa praticar, ótimo! Mas não nego que essa experiência sofisticada, com aulas diferenciadas, é bastante atrativa e deve ser ótima tanto para o corpo quanto para a mente. Essa questão é pessoal. No entanto, se o seu objetivo é melhorar a relação com as atividades físicas, o mais importante é sentir-se bem — independentemente do conceito aesthetic ou dos looks que você usa.
Se você quiser dar uma chance a essa experiência, ótimo! E se não quiser, também está tudo certo. O que realmente importa é cuidar de si mesmo da maneira que puder, sem pressão e no seu próprio ritmo. E você, o que acha?