A Carol Trentini é modelo, mãe e dona da BENBINI, marca de roupas infantis lançada esse ano. Como sabemos que temos várias mães que nos acompanham por aqui, decidimos entrevistá-la para saber tudo sobre a marca que preza, principalmente, pelo conforto das crianças.
Ficou interessada nessa nova jornada da Carol Trentini? Então continue lendo, porque ela conta todo o caminho da BENBINI e como a carreira dela ajudou em todos os processos?
de onde surgiu a ideia de ter uma marca de roupa infantil?
Então, a ideia surgiu da minha necessidade mesmo: eu, Carol Trentini, como mãe. Na verdade, assim, depois do nascimento do nosso segundo filho, que é o Benoah, ele sempre teve gostos particulares na hora de escolher os tecidos, as estampas e o que ele combina, então isso já me chamava atenção, eu gostava mais de comprar roupas lá fora, eu achava mais coisinhas que ele gostava e que eu achava que combinava mais com o estilo dele, nosso, aqui de casa, então já já tinha acendido essa pulguinha em mim, sabe?
há quanto tempo a benbini está sendo planejada?
De 2018 para 2019, comecei de fato a pensar que poderia ser realidade, sabe? Eu mesma criar alguma coisa, ter uma marca minha e fui indo com passinhos de formiguinha, tanto que de 2019 para 2022 são quase quatro anos, né? Foram entre três e quatro anos de papel mesmo, sabe? De sonhar e ir juntando as ideias, aprendendo constantemente sobre uma coisa que eu nunca fiz antes.
qual o propósito da marca?
O propósito é totalmente voltado para o conforto da criança, que brinca livremente, que vai numa festinha de aniversário e não está toda engomada com uma polo super dura, que vai ficar suada brincando, sabe? Ainda assim, é uma roupa arrumada que eu acho super estilosa, a criança que tem um armário cheio de BENBINI, por exemplo, pode escolher quaisquer peças para montar um look, porque todas elas combinam. Tudo tem mais ou menos a mesma proposta, a mesma alma sabe? Eu acho que a BENBINI tem uma alma livre, cremosa, gostosa de usar, assim toda pensada nisso. Nessa ideia, o tecido tem o toque é gostoso.
Uma coisa que me preocupava e eu me importo muito é o processo todo: do momento em que ele é desenhado até quem está cuidando, quem está costurando, então tudo é muito clean, sabe? Todo o processo é honesto, é feito através da mão de obra brasileira. Enfim, tudo é feito com muito cuidado.
qual o seu envolvimento na benbini na parte dos negócios? você participa do desenvolvimento do zero?
O meu envolvimento é mais que 100%, eu sou o começo, meio e fim. Sempre tive essa personalidade de me envolver em absolutamente tudo: sou financeiro, marketing, o setor de embalagem, resumindo: faço parte de absolutamente todos os processos, lógico que tenho as pessoas que executam e fazem as roupas, mas faço parte de tudo.
você já havia se aventurado em algo semelhante? como está sendo empreender em uma marca infantil?
Nunca tinha feito algo semelhante. Como modelo, depois de ficar conhecida no mundo da moda, o que não faltava eram propostas como collabs, ou assinar uma linha para alguém, sempre tiveram bastante ofertas desse tipo de trabalho para mim, mas eu achei que uma vez que eu assinasse o meu nome embaixo, teria que ser uma coisa que eu cuidasse de tudo. Então como sou perfeccionista e como nunca tinha feito nada disso antes, eu decidi esperar para ter algo que eu realmente acreditasse, que eu conseguisse assinar com orgulho embaixo, sabe?
Está sendo um desafio diário. É realmente o que dizem - quem empreende sabe o que estou falando - que o caminho, a jornada nem sempre é bonita. Eu, como uma grande amante da moda, fã de imagens e de inspirações, num dia difícil, às vezes volto lá para os meus registros do começo: as primeiras coisinhas que mandei fazer, o primeiro piloto ou as primeiras imagens que eu criei assim que as primeiras peças chegaram, as provas de roupa que eu fazia nos meus filhos, então isso tudo me dá um gás para continuar, porque tem realmente dias muito difíceis, muito desafiadores, mas eu acho que faz parte de todo o processo. Eu não almejo um futuro, eu almejo conservar, fazer parte e viver essa jornada que eu acho que todo fruto bem colhido é bem cuidado, bem regado e quando eu decidi ter a marca, estava disposta a ter esse papel.
você acredita que a sua profissão na moda ajudou nessa nova fase com a marca?
Me ajudou muito, porque a minha paixão, primeiramente, é por esse cartão de visita que é como a gente se veste, como a gente se apresenta para o mundo, então com certeza faz toda a diferença. A minha noção atual de mercado, de imagem e de todos os processos, sejam por trás, ou na frente das câmeras, me ajudaram muito. Então, por exemplo, eu entendo o valor que tem o consumidor - que, no caso, é a criança - aprovar essas peças. Se o Benoah reclamava de alguma coisa, falava que algum dos pilotos tinha um tecido ruim, ou “não gostei da etiqueta desse jeito”, eu - que já sei sobre moda, sendo essa pessoa que veste roupas às vezes desconfortáveis - sabia o valor que aquele feedback dele tem. Então com certeza me ajudou, acho que é uma boa união da minha experiência como modelo, já que tenho uma ligação com moda, roupas e pessoas, com o meu dia a dia, que é a maternidade que eu vivo intensamente dia e noite.
Agora conta para a gente: o que você mais gostou de saber da marca de roupas infantis da Carol Trentini?
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