Elas sim: 10 Mulheres trans negras que estão mudando o cenário da moda, arte e política
Anteriormente falamos por aqui sobre a brilhante Jari Jones. Ativista americana, negra, modelo e atriz, a primeira mulher trans a concorrer no Festival de cinema em Cannes. Hoje, apresentamos 10 mulheres trans negras que estão movimentando a cena e como você pode potencializar a voz delas.
O Brasil é o país que mais mata pessoas trans e travestis e foi justamente pensando nisso que listamos 10 mulheres inspiradoras, fortes e empoderadas para você seguir no Instagram.
Estamos aqui como um exercício diário para levar a você pessoas e perfis que realmente precisam da força do seu (SIM) like. ELAS SIM! Na moda, música, política e arte, vem ver:
Giovanna Heliodoro é produtora de conteúdo, comunicadora, historiadora, artista e apresentadora. Produz conteúdo no seu instagram falando sobre suas vivências como pessoa negra e transgênero.
Beta, como é intimamente chamada, é criadora de conteúdo, estilista e design de energia. Hoje atua como coordenadora de comunicação e mídias no estúdio Guto Requena. Passou pela revista Cause Magazine como editora e atuou nas áreas de curadoria, produção de conteúdo e comunicação. No Centro Brasileiro de Estudos em Design de Vestúario atuou como coordenadora de produção e relações publicas no período em que esteve no projeto. Ao lado de seu grande amigo, Igor bastos, desenvolve estratégias comercias e comunicação para a marca Ocksa.
Elas sim na política! Erika Hilton é co-deputada estadual de São Paulo pelo mandato coletivo da Bancada Ativista. Ex-estudante de Gerontologia da UFSCar, ativista dos Direitos Humanos, transvestigênere, negra. Luta pelo direito à vida e à dignidade para todas aquelas que são marginalizadas e excluídas pelo "CIStema".
Rafaela Pinah é coolhunting , diretora criativa, pesquisadora decolonial de visualidades, curadora e fundadora do Coolhunter Favela - escritório de pesquisa etnográfica que busca localizar e decodificar tendências e movimentos populares, realizando trabalhos com grandes marcas, como Natura, Rider, Nike, Adidas e Flamengo.
A stylist e artista visual divide sua carreira entre Rio de Janeiro e São Paulo. Rainha tem um trabalho vestindo grandes nomes no cenário musical, a cantora baiana Luedji Luna e as três artistas trans mais importantes da atualidade: Linn da Quebrada, Jup Bairro e Ventura. Que mulher incrível!
Aretha Sadick é uma multiartista que usa as artes visuais, performance e música eletrônica como plataformas para falar de suas experiências e questionamentos como corpo/pessoa negra na sociedade. Participou de debates, residências artísticas fora do país, desfiles e editoriais. Masculinidade e Feminilidade e tudo o que está ‘Entre’ são elementos para o seu trabalho. Aretha e incrível e seus vídeos no IGTV são arrebatadores.
Quésia Sonza tem 24 anos, sergipana , é modelo, atriz, poetisa e body positive. Convido vocês a assistir o IGtv de Quésia falando de sua vivências e trajetória como travesti nas religiões de matrizes africanas.
Psicóloga formada na Universidade Federal do Espirito Santo/UFES em 2019/2. Atualmente mestranda no programa de Psicologia Clínica da PUC-SP sob orientação de Suely Rolnik .
Ela pesquisa e inventa relações em que corpos não-humanos se desprendem das amarras da colonialidade. Compreende a macumbaria como um jeito de corpo necessário para que a fuga aconteça.
Atualmente, desenvolve estéticas macumbeiras de sua Espiritualidade e Ancestralidade Travesti. Essa maravilhosa nasceu em Vitória/Espirito Santo e segue seu estudos em São Paulo. Elas sim na psicologia!
Ana Flor Fernandes Rodrigues é graduanda no curso de pedagogia pela UFPE. Pesquisadora em temáticas como gênero, sexualidade e travestilidade na educação.
Ativista transexual, negra, nordestina e assessora parlamentar na Mandata Quilombo da Deputada trans Erica Malunguinho. Escritora transfeminista, Maria reflete sobre transfobia e transfeminismo. Para ela, a transfobia deve ser encarada como um problema estrutural e estruturante da sociedade brasileira.