Feira Preta: conheça o maior festival de cultura negra da América Latina

por Carolina Hossni

Muito além de tendências, a moda é uma ferramenta potente de expressão estética, cultural e identitária. Com um poder imenso de transformação social, é impossível falar de moda sem considerarmos diferentes narrativas e vivências. Entre histórias de resistência e celebração, a moda preta vem ganhando cada vez mais destaque no Brasil e no mundo. 

Sabendo disso, o Mercado Livre nos convidou para conferir de perto tudo o que rolou no Festival Feira Preta, o maior evento de cultura negra da América Latina. Olha só: 

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Foto: Festival Feira Preta 2024 (Steal the Look)


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A 22º edição da Feira Preta, que aconteceu entre os dias 3 e 5 de maio, foi a maior realizada até hoje, se tornando um verdadeiro festival. Com o tema "Felicidade é a nossa revolução", o evento reuniu mais de 30 atrações de diferentes expressões da criatividade negra no Parque do Ibirapuera, em São Paulo.

Com espaços gratuitos e pagos, objetivo por trás do FFP, como é chamado o Festival Feira Preta, é entregar ao público uma experiência de festival completa, celebrando as identidades pretas, aproximando empreendedores e consumidores e gerando prosperidade para a comunidade negra. 

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Foto: Pavilhão Moda Preta, dentro da caixa do Mercado Livre (Steal the Look)

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O festival contou com quatro palcos, onde aconteceram diferentes shows e discussões com formadores de opinião negros do Brasil e de outros países. Dentre as principais atrações, estava a exposição "Moda Preta: quem chegou fazendo história", remontando a história da moda preta no Brasil a partir de seus protagonistas, produções e revoluções.

Com a curadoria da pesquisadora de moda Hanayrá Negreiros, o pavilhão da exposição Moda Preta foi montado dentro de uma caixa do Mercado Livre. "A parceria com marcas como o Mercado Livre demonstra um reconhecimento crescente da indústria da moda em relação às narrativas negras e originárias, reconhecendo sua importância histórica e sua influência na construção do presente e do futuro da moda brasileira", disse Hanayrá. "Ao curar e apresentar os trabalhos de Afrotik, Isaac Silva, Nalimo, AZ Marias, Coletivo Coletores e Dendezeiro, percebi o impacto profundo que a exposição teve no público durante o Festival. As reações variadas, desde choros até sorrisos, demonstraram como o conteúdo ativou memórias íntimas e ressaltaram a importância de trazer à tona essas narrativas culturais diversas", completou. 

Por meio de instalações artísticas e muita tecnologia, o Mercado Livre proporcionou ao público uma experiência imersiva com vídeos, fotografia, textos e peças de moda, conectando a história e o passado ao presente e aos criadores de moda representados no Festival feira Preta. "Há seis anos estamos prosperando juntos, vendo com entusiasmo essa parceria e o festival crescerem cada vez mais. Além de celebrar a comunidade empreendedora do evento, temos fortalecido o afro empreendedorismo no Brasil por meio da inclusão digital e da geração de renda, ajudando a valorizar a cultura negra". disse Laura Motta, gerente sênior de sustentabilidade do Mercado Livre. O design do projeto é do Coletivo Coletores, que criaram com base na identidade coletiva e cultural, inspirados pela memória e história.  

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Foto: @maispramay, à frente do projeto Look do Cria, impulsionado pelo STL, curtindo o festival (Steal the Look)

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Isa Silva, da marca Isaac Silva, também fez a curadoria do circuito de desfiles, que apresentou criadores da moda afro de diferentes regiões do mundo, principalmente de estilistas afro-brasileiros. O circuito de moda recebeu o nome de 'Felicidades Pretas', e celebrou o corpo negro - sua existência, suas pluralidades, identidades e como se movimenta no mundo. No circuito de moda, foi realizado pelo FFP em parceria com o SPFW, e contou com o apoio do Mercado Livre.

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Foto: Por dentro da caixa MELI do Moda Preta (Steal the Look)

Reconhecer e celebrar o legado da cultura afro-brasileira impulsiona o mercado de moda nacional, tornando-o mais rico, real, criativo e diverso. "Ao lado da PretaHub, seguimos democratizando acessos e oportunidades, ajudando a reduzir desigualdades sociais e geográficas, conectando saberes e pessoas por meio de programas, produtos e serviços" concluiu Laura, gerente do MELI. Com o apoio do público e de marcas como o Mercado Livre, mais de 174 empreendedores negros, que atuam desde a moda até a gastronomia, se uniram no Festival Feira Preta, fomentando e fortalecendo seus negócios. 

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