Sabe aquela influenciadora que conquista seu coração? Essa é a Reis Rodrigues! De vendedora a influencer, ela trabalhou na loja de Isabel Marant em 2020 e, três anos mais tarde, pôde marcar presença no desfile da mesma marca durante a Paris Fashion Week, com direito a um lugar na primeira fila e acesso ao backstage.
Além de influencer e fashionista, Reis Rodrigues também é cientista social. Tivemos a oportunidade de entrevistá-la para saber muito mais sobre sua carreira e história, e a gente te conta tudo agora. Vem ver:
quando você começou a se interessar por moda?
R.R.: Eu sempre amei moda! Desde pequena eu sonhava com o universo fashion e dizia que minha carreira seria nele! Eu brincava que teria minha própria Fashion Week.
o que te fez entrar para o nicho de influenciadores de moda?
R.R.: Foi algo que aconteceu naturalmente. Meu primeiro affair com a câmera foi na primeira loja em que trabalhei nos Jardins, do empresário Thiago Mendonça. Lá ele me ensinou a importância dessa comunicação, a principio para atrair e fidelizar minhas clientes da loja. E funcionava muito! Então comecei a ter os primeiros convites para pequenas publicidades que vinham de produtores e de amigos e marcas próximas. Mas foi mesmo quando trabalhava já na Isabel Marant que essa história tomou proporções mais profissionais e eu vi que aquele job paralelo estava cada vez mais sendo relevante e tomando espaço na minha carreira. Em 2022 o inevitável aconteceu e eu passei a me dedicar inteiramente a Reis Influencer e criadora de conteúdo.
como surgiu a ideia de criar a Reis 2.0?
R.R.: Surgiu de uma falta de representatividade que eu via primeiramente no mundo das bonecas Barbie e depois no próprio metaverso.
Como eu estou sempre a procura de novas formas de inovar, achei que que seria importante ocupar esse espaço, não só como a primeira influenciadora preta a criar sua avatar, mas também como uma micro influenciadora, uma vez que somente meninas maiores estavam atuando nessa frente.
enquanto cientista social, quais críticas você acha mais importantes de serem feitas sobre o mundo da moda?
R.R.: Acredito que a primeira e mais importante é sobre a pluralidade dentro da moda. Outros países já entenderam a importância e necessidade de ter uma moda mais diversa para além das passarelas. No Brasil, ainda estamos caminhando em passos lentos e com pessoas e marcas ainda presas num formato antigo do jeito de fazer e comunicar moda.
o que você sentiu quando foi convidada para sua primeira publi?
R.R.: Eu fiquei muito feliz! É uma responsabilidade e tanto criar para uma marca. Desde a primeira publi procuro entregar o meu melhor! Trazendo uma equipe forte e profissional para conseguir entregas com excelência. Eu trato desde a primeira vez como uma empresa mesmo, sabe? Com processos, procedimentos e níveis de qualidade a serem atingidos.
qual foi sua reação quando foi convidada para assistir seu primeiro desfile em uma semana de moda internacional? e qual foi a marca?
R.R.: Eu chorei e muito. Principalmente porque foi uma marca pela qual eu tinha um carinho e uma história enorme. Estar no desfile da Isabel Marant em Paris, me fez acreditar que o percurso vale a pena, mesmo não sendo fácil. Que não desistir perante aos empecilhos pode trazer uma satisfação e experiências improváveis e extraordinárias!