Sim, teremos H&M no Brasil. Foi anunciado ontem (18) que a gigante sueca aterrissará no país a partir de 2025 como loja física e também no formato e-commerce. Segundo informações, inicialmente, serão abertas franquias nas principais cidades do sudeste, e depois a ideia é que, ao longo do tempo, as lojas se expandam para mais regiões do Brasil.
A título de curiosidade, a H&M já possui lojas em diversos países da América Latina como Peru, Uruguai, Chile, Colômbia, Equador e Panamá. E diante da população brasileira, que ultrapassa 210 milhões de habitantes, e do crescente interesse pela moda, a empresa visualiza um grande potencial de crescimento no mercado brasileiro.
"Estamos muito entusiasmados em anunciar a abertura de nossa primeira loja física e plataforma online no Brasil até 2025. Este é um passo empolgante e aguardamos ansiosamente a oportunidade de oferecer aos clientes do país o conceito de moda, qualidade e sustentabilidade da H&M, sempre com preços acessíveis", afirma Helena Helmersson, CEO do Grupo H&M.
E será que agora vai? Uma vez que, há dez anos, a empresa já havia feito planos para expandir a marca no país, porém, desistiu dos planos. De acordo com informações da Exame, o Brasil havia "assustado" a marca devido aos altos custos de instalação naquele ano. Porém, agora a H&M se junta ao Dorben Group, conhecido por operar lojas de marcas de luxo como Jimmy Choo e Carolina Herrera no Brasil, para fornecer experiência local e conhecimento do mercado.
Em comunicado, Mehdi Beneddine, presidente da Dorben Group, declarou que "é uma honra e um privilégio para nós firmar esta parceria com a H&M no Brasil, fortalecendo assim nosso relacionamento existente com um dos líderes da indústria da moda".
Apesar desta ser uma notícia empolgante para os consumidores da marca, muitos questionaram a chegada da H&M no Brasil como "apenas mais uma loja de fast fashion", frisando, especialmente, as questões de sustentabilidade e mão de obra, ou como algo que chegará ao país com preços pouco acessíveis, diminuindo a atratividade a longo prazo.
Afinal, na sua opinião, o que a rede europeia precisará fazer para manter o hype? Pesquisando um pouco mais a fundo, consumidores não só da H&M, mas também de outras redes similares, comentam sobre uma maior valorização das coleções plus size nas futuras lojas do país, transparência e as coleções exclusivas - como a da Mugler, por exemplo.
Mas e você, o que pensa sobre a chegada da H&M no Brasil? Divida conosco nos comentários, vamos adorar saber.
