Os tratamentos estéticos sempre despertam milhares de dúvidas, né? Talvez em parte por não serem algo tão simples como o que se é encontrado na farmácia e em parte porque ainda rola um preconceito por parte de algumas pessoas quando o assunto é rejuvenescimento ou agulhas.
Acontece que, com esse tal de ácido hialurônico na boca (testa, olheiras, bochechas e por aí vai) de tanta gente, não podíamos deixar de pedir para que a querida Dra. Vivian Cunha da Clínica Simões Pires viesse explicar um tudinho sobre como ele funciona. Ah, vale lembrar que a dermatologia existe para ser usada a nosso favor, para nos fazer sentir bem. Mas lembre-se sempre de procurar um profissional responsável, combinado? Tudo o que você sempre quis saber sobre o ácido das celebs, aqui:
É uma substância que é encontrada naturalmente no nosso organismo e auxilia na hidratação da pele. Além disso, atua também na produção de colágeno dando maior sustentabilidade à derme.
O ácido hialurônico pode ser usado em forma de cremes e também de forma injetável (os famosos preenchedores).
Sabe-se que os cremes que contêm na sua fórmula o ácido hialurônico funcionam como ótimos hidratantes. Mas como qualquer outro dermocosmético, não têm a capacidade de ultrapassar a derme, ou alterar a estrutura da pele de maneira significativa. Dessa forma, pode ser usado de maneira coadjuvante a outros tratamentos, mas não substitui o tratamento injetável realizado nos consultórios dos dermatologistas e cirurgiões plásticos.
Nos últimos anos o uso de preenchedores com ácido hialurônico para tratamento de linhas de expressão e aumento do volume facial tem se tornado um grande aliado na prevenção do envelhecimento. É um produto seguro, quando aplicado por mãos experientes.
Inicialmente, as principais áreas de preenchimento eram os sulcos (bigode chines) ou rugas finas (marionetes). Com o passar dos anos se viu que a reposição de volume e restauração do contorno eram pontos cruciais. E mais atualmente estamos realizando também a reestruturação óssea. Dessa forma pensamos em 3 dimensões, em pontos de sustentação com objetivo de preservar o aspecto de harmonia de cada rosto.
Cada paciente deve ser avaliado individualmente antes do procedimento com intuito de selecionar o tipo de preenchedor mais adequado para cada área a ser tratada. A partir de uma avaliação global da face, dando atenção especial às desproporções e perdas de gordura, sombras e vazio de cada paciente, se monta um plano de tratamento.
Não é permanente, ou seja, o corpo reabsorve e normalmente tem duração de até 2 anos.
As contraindicações absolutas para o preenchimento são gravidez, lactação, doenças autoimunes e imunodepressão.
