Mary Kay mostra como suas consultoras de beleza deram a volta por cima: Giselle Cosme
Que nós mulheres queremos crescer, todo mundo sabe e não é de hoje. E não é pouco. E, tampouco, nosso sucesso vem a galope. Tem de ser em um carro com boa potência, pra chegar mais rápido e, de preferência, que seja cor de rosa. Brincadeiras à parte, esse é mais ou menos o ímpeto das diretoras da Mary Kay com quem conversamos em uma série de entrevistas feitas com a fundadora e diretora do STL, Manuela Bordasch.
Embora tenham histórias bem diferentes, a vontade de vencer - e rápido - foi ponto de convergência entre os depoimentos das quatro personagens que largaram seus empregos estáveis e suas diferentes profissões para começarem uma nova carreira independente. E hoje vocês vão conhecer a história de Giselle Cosme e sua trajetória na Mary Kay.
Mineira de Belo Horizonte, Giselle Cosme é casada, mãe de duas meninas e formada em direito. Nunca teve problema com trabalho. Pelo contrário! Sempre sonhou em arregaçar as mangas e fazer acontecer. Logo que saiu da faculdade e já com a carteira da OAB nas mãos, se viu muito mal remunerada na advocacia. Sabia que teria um longo caminho pela frente se quisesse prosperar e, ainda assim, não tinha tanta certeza disso. Ela queria dinheiro pra poder casar, fazer sua lua de mel e ainda montar a casa do jeitinho que sempre sonhou e ainda se realizar profissionalmente.
E é aí que entra a Mary Kay na vida da Giselle. Totalmente por acaso, enquanto torcia por uma nova oportunidade de trabalho, Giselle conheceu uma consultora de vendas independente. Quando soube que aquela que bateu à sua porta oferecendo base, batom e outras cositas más, tinha formação em psicologia, pós-graduação e outras especializações na área e, que havia largado tudo pra ter uma carreira independente em uma das principais marcas do segmento de beleza e venda direta do mundo, a jovem advogada viu que estava ali a sua possível transição de carreira.
Do direito ao mundo da beleza, ela estava a um passo. Só precisava de um veredito. O marido foi o primeiro a apoiar, mas talvez o único. Seus pais não aceitaram em um primeiro momento: como assim largar uma profissão séria pra vender maquiagem? Ela também tinha um pouco de preconceito, mas foi começando pra ver onde tudo isso ia dar. Fez sua primeira compra com a ajuda do cartão de crédito do companheiro. Criou uma lista de amigas pra poder ir fazer as visitas e vender os produtos, dar dicas de maquiagem e como cuidar da pele.
Em seis meses, se tornou diretora com um salário já 10 vezes maior do que o do escritório de advocacia. Suspendeu a carteira da OAB, pediu demissão, largou o juridiquês pra sempre e fez sua tão desejada transição de carreira para o mundo da autoestima e do empoderamento feminino, porque, segundo ela, não é apenas vender produtos de beleza, é fazer parte de algo que tem um propósito muito claro: ajudar as mulheres a ativarem seu potencial, entenderem que podem mudar de vida e ganhar muito mais.
A história de 15 anos com a marca não termina por aí. Giselle ainda teve duas filhas, a Bruna de 6 anos e a Nicole de 11 meses. Ela conta que consegue conciliar super bem a carreira com a maternidade, e quem é mãe sabe o quanto isso não tem preço. Todas as manhãs está em casa com as filhas e ainda pode fazer home office. Além de tudo isso, já fez várias viagens internacionais trabalhando com a marca e conquistou seis carros cor de rosa: ''Quando passa um carro cor de rosa na rua, a gente sabe que ali dentro tem uma mulher de sucesso. Tenho orgulho de dirigir meu carro'', declara feliz e sorridente a diretora nacional executiva da marca que já iniciou milhares de mulheres na Mary Kay.
E pra encerrar esse texto, aquele tipo de frase inspiradora que dá vontade de dar um abraço bem apertado na autora: ''Todas nós temos um leão aqui dentro da gente. Só temos que permitir que esse leão possa rugir''. Essa é a Giselle Cosme.
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