O que você precisa saber sobre a nova rainha consorte da Inglaterra, Camilla Parker-Bowles

por Beta Weber

Membros da realeza são sempre acompanhados de perto e as mulheres, em particular, ainda contam com escrutínio e análise constante de seus looks. Com o falecimento da rainha Elizabeth II, famosa pelo estilo sempre apropriado, coloridíssimo e repleto de códigos, como a gente já contou aqui, os olhos se voltam à figura de Camilla Parker Bowles, a nova rainha consorte da Inglaterra. 

Camilla percorreu um longo caminho até chegar ao trono. Ela, que já foi considerada "a mulher mais odiada do Reino Unido",  hoje é conhecida pela postura discreta e dedicação ao trabalho beneficente em prol de diversas causas e instituições à serviço da Coroa Britânica. Nascida em Londres em 1947, passou a infância na bucólica  Sussex e estudou literatura francesa em Paris, as vivências da juventude continuam informando seus hobbies, como a predileção por jardinagem e o gosto por leitura- durante o lockdown ela até começou um clube do livro online. De espírito prático e avessa à glamour, Camilla nunca foi muito ligada à moda, fator que se tornou ainda mais aparente graças às constantes comparações com a inigualável Princesa Diana. Apesar disso, suas roupas sempre carregaram certa irreverência e dose de humor garantindo caráter autêntico a tudo que veste. 

Desde a união com o então Príncipe, e agora Rei Charles III, em 2005,  seu estilo excêntrico passou por uma makeover, tornando-se mais polido e refinado, porém preservando sua essência. Ela tem algumas predileções particulares, como os fascinators e tiaras exuberantes enfeitadas por penas e plumas normalmente assinadas por Philip Treacy, o renomado chapeleiro queridinho da moda, colaborador frequente de gênios como Alexander McQueen e John Galliano.

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Foto: Camilla Parker-Bowles (Reprodução)


Estampas são costumeiras em seu guarda-roupa e durante a pandemia complementou as produções austeras com máscaras padronizadas e divertidas que viraram marca registrada. Ela é fã de toques inusitados, como o brinco em formato de peixe usado no início do ano.

No quesito cartela de cores, tons neutros são usuais, mas sempre com toque diferente como texturas especiais, toques metalizados e bordados elaborados, impedindo que o resultado se torne básico. 

O azul é  favorito, em variações que vão do navy até o turquesa. Estampas florais e outras padronagens clássicas como xadrez tartan surgem com frequência. Em comum com a sogra, é adepta das pérolas quando o assunto é jóia. 

Em Julho deste ano, foi fotografada para a Vogue Britânica e demonstrou sua personalidade forte ao declinar o auxílio da editora de moda da publicação, fazendo questão de escolher os looks ao lado de sua dresser pessoal, Jacqui Meakin- todos selecionados do próprio armário. Como é de praxe, na sessão de fotos e na vida, ela prioriza criadores e designers ingleses. 

Não espere mudanças drásticas ao seu estilo no futuro próximo, seguindo a tradição não oficial da família real britânica, ela provavelmente usará seus looks para comunicar mensagens e a dos próximos meses será baseada em estabilidade. Visando transmitir confiança e oferecendo apoio enquanto ocorre a transição de poder e a população se acostuma com o novo cenário após sete décadas sob o comando de Elizabeth II. 

 

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