As Paralimpíadas 2021 começaram no dia 24 deste mês, no Estádio Nacional do Japão, trazendo mensagens de crença na capacidade humana e sobre a necessidade de uma sociedade mais inclusiva. Estamos na metade dos jogos, e temos muito o que falar. Se nas Olimpíadas deste ano o Brasil bateu o recorde de medalhas, com 21 delas, nos Jogos Paralímpicos já somamos 35, sendo 12 de ouro.
Ontem (29), o Brasil conquistou três medalhas de ouro, e, com elas, o país ficou em 6º lugar no quadro de medalhas, dentre os 162 países que competem. Alana Maldonado se tornou a primeira brasileira campeã no judô; Maria Carolina Santiago conseguiu medalha de ouro na natação depois de 17 anos que o país não conseguia este feito; e Mariana D’Andrea conseguiu o primeiro título paralímpico da história brasileira no halterofilismo.
Os porta-bandeiras da delegação brasileira na cerimônia de abertura foram Evelyn de Oliveira, que foi campeã de bocha por equipes nos Jogos Olímpicos Rio 2016, e está classificadas para as quartas de final da modalidade nesta edição das Paralimpíadas 2021; e o velocista Petrúcio Ferreira, que já garantiu a medalha de ouro nos 100m rasos, na classe T46/47 (para atletas com deficiências nos membro superiores), em Tóquio.
Hoje (30) Beth Gomes conseguiu a medalha de ouro no lançamento de disco na classe F52 (para competidores em cadeiras de rodas), além de ter quebrado o recorde mundial na modalidade. Com esta medalha, o Brasil chega a 99 medalhas de ouro na história dos jogos.
Nas Paralimpíadas 2021, o Brasil compete com a maior delegação em Jogos Paralímpicos fora do país. Contando com atletas-guia, calheiros, goleiros e timoneiro são 259 atletas, destes, 236 são titulares.
