25 anos depois de seu falecimento, Diana Spencer ou simplesmente Princesa Diana, continua sendo fonte inesgotável de inspiração por sua figura que transcende gerações. Para sempre lembrada por seu carisma e generosidade, sua coragem e graça ao lidar com uma existência observada o tempo todo e por sua maestria ao comunicar mensagens através das roupas que vestia. Seu nome mais uma vez retorna ao centro das atenções com a estreia da quinta temporada da série The Crown, da Netflix. Ambientados nos anos 90, os novos episódios recontam os derradeiros anos da vida da eterna Lady Di, interpretada por Elizabeth Debicki.
Os anos 80 foram marcados por sua entrada na família real e nos holofotes e por um estilo ainda de certa forma lúdico e clássico (a gente falou sobre ele aqui), já na década de 90 o cenário era bem diferente, enfrentando inúmeros escândalos e adversidades, suas roupas refletiram essa "perda da inocência", e revelaram uma imagem forte e auto-confiante. As pérolas delicadas, mangas bufantes e tons açucarados de outrora foram substituídas por silhuetas imponentes e sofisticação. Pós-separação em 1992, o divórcio seria oficialmente finalizado em 96, Diana refinou seu talento na arte de comunicar mensagens através do que vestia e seus looks do período a consagraram como ícone, sendo constantemente referenciados até hoje. A seguir, 8 lições de estilo com a Princesa Diana nos anos 90.
nossas roupas falam
Percebendo desde cedo que não poderia evitar a atenção constante da mídia e do grande público, principalmente focada em sua aparência, decidiu tirar proveito da situação usando seus looks como forma de comunicação não verbal. Um dos momentos mais emblemáticos de Lady Di, foi o vestido preto apelidado de "revenge dress", praticamente um grito de independência em sua aparição na mesma noite que iria ao ar a bombástica entrevista de Príncipe Charles admitindo que a havia traído. Assinado por Christina Stambolian, a peça havia sido previamente recusada por ser demasiadamente ousada e não se encaixar nos rígidos protocolos exigidos para membros da realeza. Pós-divórcio, suas produções se tornaram mais ousadas, com sex appeal, e exibindo com confiança sua nova fase.
aventure-se na moda
Apesar de prezar por um estilo que é almejado até hoje, portanto de caráter eterno, Diana gostava de experimentar e incluir tendências em suas composições. Depois do fim do casamento, queria uma imagem mais moderna e a capacidade de se reinventar pode ser observada nos detalhes, como o blazer Escada com elefantes dourados na manga, complementado por gravata e jeans, ou as botas de cowboy usadas em ambiente urbano.
diversão al mare
Refinamento passou a ser sinônimo com suas escolhas, mas o lado irreverente seguiu muito bem representado em suas escolhas de moda praia. Fã de conjuntinhos, que sempre garantem um aspecto mais polido ao visual, ela amava brincar com estampas e, entre as mais famosas, o combo de animal print e tie dye se destacam.
simplicidade e monotonia não são sinônimos
Os vestidos tubinhos eram onipresentes em seu armário, mas sempre com um toque especial que fugiam do lugar comum, sem perder a elegância. Quando optava por um look de gala minimalista, elegia um decote assimétrico ou cor impactante para torná-lo mais interessante.
não subestime o athleisure
Pioneira no mix de roupas do dia a dia com roupas de academia, suas composições com shorts biker, moletons e tênis já inspiraram coleções de marcas como Off-White, já foram tema de editorial da Vogue e são campeãs na pastinha de referência de looks. Transitando bem entre formalidade e casualidade, claramente se adaptando confortavelmente à vida com menos protocolos, dá vontade de copiar todas as produções.
alfaiataria sim, mas com emoção
Roupas que refletissem sua nova fase: dinâmica, prática e decidida a fazer diferença levavam vantagem, e a alfaiataria era a forma perfeita de traduzir seu momento. Blazers eram recorrentes e surgiam com ombreiras, botões especiais, comprimentos variados e cores e texturas mil.
sem receios de repetir
Sua bolsa Dior de alça curta e formato boxy era inseparável, tanto que a maison francesa acabou rebatizando o item em sua homenagem, a icônica Lady Dior. Durante os anos de monarquia, era esperado que ela sempre priorizasse criadores britânicos para seus acessórios, após separação ela encontrava formas de exercer sua liberdade de todos os jeitos possíveis, como explorando estilistas e marcas internacionais. A gargantilha de pérolas também era companhia constante, assim como os bonés que ela usava tanto para praticar esportes, quanto para compromissos do dia a dia.
retorno ao essencial
Apesar das infinitas opções para o guarda-roupa, Diana sabia o valor dos itens atemporais e, muitas vezes, lançava mão deles para momentos importantes, onde queria que suas roupas não fossem protagonistas. Calças jeans, camisas e camisetas brancas também tinham vez e ela adorava uma vibe preppy na hora de se vestir.
