Sardas fake: como é o processo com micropigmentação? Vale a pena?

por The Look Stealers

Recentemente, as sardas se tornaram o desejo de muitas pessoas. Com o sucesso da maquiagem natural, começaram a surgir técnicas para criar sardas fakes utilizando a make, mas a indústria da beleza foi além e desenvolveu o processo de micropigmentação.

Sim, se antes as sardas eram consideradas imperfeições e motivo para as pessoas usarem várias camadas de base, hoje outras buscam maneiras de criá-las. No entanto, surge o questionamento: será que as sardas fake com micropigmentação são a melhor escolha? Abaixo, nós, juntamente com a micropigmentadora Raphaella Bahia, te contamos mais sobre o procedimento. 

como são feitas as sardas fake com micropigmentação

As sardas fake com micropigmentação são feitas com um dermógrafo, assim como a micropigmentação em outras áreas. Com o aparelho, os pontos minúsculos são criados na região desejada. Normalmente o formato é arredondado, porém podem ser assimétricos e imperfeitos”, explica Raphaella.

Para o processo, a micropigmentação não é feita na epiderme, mas sim entre a epiderme e a derme.

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Foto: Lydia Waldrop (Reprodução/ Instagram)


os riscos das sardas fake

Apesar de ser tentadora, Raphaella Bahia alerta que a micropigmentação de sardas pode não ser a melhor escolha, pois é uma tendência que pode passar, e o procedimento tem longa duração.

"É algo muito complicado porque é uma moda que certamente vai passar e o procedimento dura muito tempo, podendo até mesmo ser definitivo. Além disso, segundo os dermatologistas, pode atrapalhar na hora de avaliar um possível câncer de pele e o procedimento pode ter o efeito alterado a partir do uso de produtos clareadores, que podem afetar a cor das sardas fakes", explica Raphaella, que está à frente da FR Microcenter.

E não é apenas a Raphaella quem demonstra preocupação com o procedimento, a dermatologista Marcella Alves, da Clínica Les Peaux, também alerta para os riscos, especialmente quanto à alteração de cor das sardas fake, que pode dificultar o diagnóstico de doenças de pele.

Dominique Reshae - sardas-beleza - sardas fake - verão - brasil - https://stealthelook.com.br
Foto: Dominique Reshae (Reprodução/ Instagram)

“A mudança na coloração das sardas falsas, causada pela oxidação da tinta utilizada na micropigmentação, pode, em teoria, apresentar desafios no diagnóstico de condições de pele, como o câncer de pele. A alteração na tonalidade das sardas artificiais pode interferir na avaliação visual de irregularidades na pele, podendo dificultar a detecção de sinais suspeitos”, orienta a médica.

Claro que ainda existem maneiras de diferenciar as marcas, como através da dermatoscopia, mas apenas um dermatologista é capaz de analisar as imagens para chegar ao diagnóstico final.

Em resumo, as sardas fakes podem apresentar riscos à saúde, mas não diretamente e além disso, é preciso ter certeza da sua escolha, afinal, a moda pode passar e você ainda ter as marquinhas.

Caso você tenha decidido adotá-las, procure um profissional de confiança e comunique ao seu dermatologista, assim, ele irá te examinar com mais clareza quando a coloração das sardas modificar.

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