Tudo o que você precisa saber sobre os ácidos mandélico e glicólico

por Lara Lincoln

Nomes como ácido salicílico e hialurônico são bem conhecidos pelo universo do skincare - até quem não tem domínio no assunto já deve ter escutado e/ou usado produtos com esses dois ativos na composição. Enquanto o salicílico é referência em tratamento e prevenção à acne ao agir evitando a contaminação por bactérias e fungos, o hialurônico ganha espaço nas prateleiras por ser um dos grandes responsáveis pela hidratação e firmeza da pele.

Porém, dois ácidos vem ganhando a cena da beauté ao contribuírem para a rotina de cuidados com a pele, são eles: ácido glicólico e mandélico. De acordo com o cirurgião plástico, Dr. Leandro Copetti, esses dois ácidos fazem parte de de uma família chamada alpha-hidroxi ácidos (AHA), em que a característica principal é que foram extraídos, inicialmente, de frutas e do leite (glicólico da cana de açúcar e mandélico de amêndoas). Além da origem deles, todos têm característica química muito parecidas, por isso se agrupam na mesma família de ácidos.

No entanto, apesar do sucesso dos ácidos mandélico e glicólico parecer recente, eles ganham a cena há décadas no mercado de ativos pelo perfil de segurança e atividade que são bastante conhecidos e acabam sendo incorporados em cosméticos de forma bastante ampla. “Existe um ciclo de ida e volta na posição de mercado de diversos ativos. Esses dois ácidos aparentam estar com uma posição de destaque atualmente, mas se usamos o exemplo de ácido glicólico, ele também teve muita repercussão na mídia nos anos 90”, explica o cirurgião. 

Já em relação a atividade na pele e concentração permitida nos cosméticos, existe pouca diferença entre os dois ácidos. “Ambos são usados pelas propriedades que todos os AHA compartilham: atrair água e diminuir adesão entre as células mortas”, conta o Dr. Leandro Copetti. Esse mecanismo de ação dos ácidos é o que favorece uma melhora da textura superficial da pele pela hidratação promovida por essa atração de água e por “soltar” adesão das células mortas.

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Recentemente, a Creamy, uma marca nacional de skincare, agitou o cenário dos cuidados com a pele exatamente por oferecer apenas dois produtos no catálogo: um formulado com ácido glicólico, outro, com ácido mandélico. Além das embalagens instagramáveis e o site mais cool de beleza, vale ficar atenta aos produtos da marca que logo se esgotam em cada nova remessa. O segredo? Uma fórmula simples, mas inteligente com concentração de ativos eficazes. 

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O Creamy Pink é um gel formulado com 7% de ácido mandélico alfa-arbutin na composição. O Creamy mandélico ajuda a clarear manchas enquanto cuida da pele, hidrata, dá e brilho e firmeza. Já o Creamy Azul, em creme, ganha 10% de ácido glicólico niacinamida na fórmula sendo um profundo hidratante que auxilia na uniformização da pele, melhorando cor, textura e reduzindo poros. 

O Creamy mandélico também possui alantoína na fórmula, que ajuda na hidratação e regeneração celular, mantendo um filme de hidratação sobre a pele e minimizando os efeitos colaterais do uso do ácido. Já o glicólico, ganha o alfa-bisabolol, calmante e regenerador celular, auxiliando na hidratação. 

No caso dos dois produtos, a Creamy recomenda a utilização dos ácidos durante a rotina de skincare noturna e o uso de um protetor solar com antioxidantes para o dia. 

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