Dia da Visibilidade Trans: 7 instituições para você conhecer e ajudar

Hoje, 29 de janeiro, é o Dia da Visibilidade Trans em território brasileiro. Esta data é extremamente importante para lembrarmos da invisibilidade que este grupo minoritário possui. Por mais que falamos muito sobre pessoas na internet, no dia a dia, muitas delas são marginalizadas, tendo dificuldade em conseguir empregos e até sendo expulsas de casa.

Além de falarmos sobre a causa, é importante ajudarmos como podemos, por isso, neste Dia da Visibilidade Trans, decidimos reunir algumas ONGs que você pode ajudar, tanto financeiramente, como com trabalhos voluntários. Então vem com a gente:

A Casa1 é, provavelmente, a ONG LGBTQIAP+ mais famosa no Brasil. Localizado em São Paulo, a organização é uma casa de acolhida, clínica social, centro cultural e conta com diversas ações para aqueles que precisam. Desde que foi criada, em 2017, a Casa1 recebe doações de roupas, objetos e dinheiro, assim, você pode doar independente onde mora neste Dia da Visibilidade Trans.

O instituto TransViver fica localizado em Pernambuco e nasceu para ajudar a comunidade LGBTQIAP+, mais focado em pessoas trans. A ONG tem foco na reinserção social deste grupo através de cursos de qualificação profissional, empregos e garante acolhimento para pessoas em situação de vulnerabilidade social.

A Casa Satine é uma iniciativa do Instituto de Cidadania e Juventude de Mato Grosso do Sul e preza pelo acolhimento da comunidade LGBTQIAP+ por meio da arte, educação e cultura, a fim de promover seus projetos de vida pessoais. O projeto foca em jovens e adultos maiores de 18 anos sem vínculos familiares e em situação de vulnerabilidade social.

A CasaNem teve que interromper suas atividades devido à falta de recursos, porém, neste mês de janeiro, a ONG carioca fez uma ação para levantar fundos e tentar reabrir as portas. Além de acolher pessoas LGBTQIAP+, a CasaNem conta com projetos de capacitação para garantir uma vida digna e com mais autonomia a seus residentes.

Com sede no centro de Salvador, a Casa Aurora acolhe pessoas LGBTQIAP+ em situação de vulnerabilidade e riscos sociais por causa de sua identidade de gênero ou orientação sexual. O foco da ONG é fornecer atendimento integral a jovens de 18 a 29 anos, para isso, há uma série de atividades socioeducativas, serviços jurídicos, acompanhamento terapêutico e assistência psicológica, psiquiátrica e social.

A Casa Miga é a primeira casa de acolhimento para LGBTQIAP+ da região Norte. A organização acolhe brasileiros e refugiados expulsos de casa e/ou situação de vulnerabilidade social. De acordo com eles, em quase três anos de funcionamento, tem se sustentado por meio de parceiros como o ACNUR e outras instituições, além de campanhas nacionais e internacionais, amigos e doadores pontuais.

A EternamenteSOU é uma ONG que luta por um envelhecimento ativo, digno e acolhedor para as minorias LGBTQIAP+ com mais de 60 anos. O projeto busca valorizar seus direitos e as memórias de sua vivência. Por isso, funciona como um centro de convivência que acolhe e integra por meio de voluntariado multidisciplinar (psicólogo, assistente social, médicos e advogados), em prol da promoção da cidadania dessas pessoas. Atualmente, a instituição atua em São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

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