É possível viver de arte? Conversamos com Verena Smit sobre esse assunto
Muita gente se pergunta se dá para viver de arte. A multiartista Verena Smit responde a essa questão com a própria experiência. Entre projetos de fotografia, cinema e descobertas pessoais, como o diagnóstico de discalculia, ela aprendeu a lidar com dinheiro e planejamento sem abrir mão da criatividade. Esse foi o papo do novo episódio do O que tem na sua carteira?, em parceria com a B3.
Verena, que iniciou sua trajetória criativa ainda na adolescência no teatro, expandiu sua expressão para diferentes linguagens, como cinema e fotografia. Hoje, seu trabalho vai além da estética: é sobre sensibilidade, força e liberdade.
Ela revelou ter sido diagnosticada com discalculia ainda na infância, um transtorno específico de aprendizagem relacionado à matemática, que impactou diretamente sua relação com números durante a vida escolar.
Eu tinha muita dificuldade, cheguei a tirar zero em provas de matemáticas e tiveram abordagens um pouco erradas comigo na escola, até que eu fui diagnosticada com discalculia. Isso acabou criando uma aversão aos números.
Autora de dois livros, Verena é colaboradora criativa da Gucci e já teve seus projetos publicados em veículos como Vogue Brasil, Harper’s Bazaar Brasil e Folha de S. Paulo. Ao longo da carreira, também desenvolveu colaborações com marcas como Arezzo, Fórum e Melissa, além de artistas como Marcelo D2.
Durante o papo, ela conta que seu primeiro emprego foi como vendedora em shopping, experiência que marcou sua entrada no mercado de trabalho enquanto ainda estudava teatro e fotografia. Com uma trajetória inspiradora, Verena mostra como foi possível transformar desafios em potência criativa, construindo uma carreira sólida no universo artístico e da moda.
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