Chegando perto da reta final da NYFW, o quarto dia de desfiles foi marcado por nomes como Michael Kors, Altuzarra e Staud. Além disso, observamos algumas tendências como, acredite ou não, o retorno do balonê e também a presença da cor azul em praticamente todas as coleções. E apesar de algumas cores e estampas, ao que tudo nos indica, o verão 2024 será um pouco mais minimalista e com muitas linhas longas, peças oversized e itens atemporais, como um bom blazer comprido.
Abaixo, vamos detalhar um pouco mais sobre este dia da NYFW, destacando tudo o que mais gostamos em cada uma das coleções. Então se você está gostando de acompanhar a cobertura do STL, continue lendo conosco logo abaixo.
Toda a coleção está repleta de símbolos da Michael Kors, como os cintos posicionados estrategicamente, peças mais sofisticadas e a presença limitada de estampas. Portanto, o verão do estilista não trará mudanças drásticas em relação ao que ele já propôs anteriormente. A diferença, desta vez, está na inclusão de alguns itens em tricô e renda, tecido que já faz parte do nosso guarda-roupa nas estações mais quentes.
Se depender de Alejandra Alonso, as próximas estações serão repletas de itens inspirados nos anos 90, com um toque da moda Y2K. A coleção apresentou várias peças em cetim, boinas e vestidos longos. Além disso, foi nesse desfile e no da Altuzarra que percebemos que o estilo balonê tem o potencial para voltar a ser tendência nos próximos meses. A estilista também sugeriu o uso de lenços em volta do pescoço como uma opção fashion.
Saias e vestidos com um toque mais fluido marcaram presença em praticamente todos os desfiles de hoje e nos últimos dias. Essa é uma tendência que já se estabeleceu como atemporal. No entanto, para Joseph Altuzarra, ela vem acompanhada de uma camisaria sofisticada, sapatilhas e casacos sobretudo. O que fica claro é que essa coleção é perfeita para a pessoa urbana e moderna, que valoriza o conforto acima de tudo.
Curiosamente, a coleção de Erin Beatty para a Rentrayage nasceu nos dias cinzentos e esfumaçados da cidade de Nova York. Em entrevista à Vogue, ela se questionou sobre o que gostaria de vestir quando estivesse "indo em direção ao apocalipse". Nesse contexto, talvez seja complicado usar peças de tafetá - como as apresentadas pela Staud hoje -, saltos altos, lantejoulas e outros itens glamorosos. Aqui, o que prevalece é o básico reciclado com um toque de alfaiataria, e isso vai muito além da visão da designer, já que o básico nunca falha.
A coleção de Sarah Staudinger é um presente para os amantes do atual minimalismo. No entanto, também tivemos algumas surpresas, como um vestido preto de crochê, um biquíni floral e uma série de três looks transparentes. Porém, o que mais se destacou aqui foram os visuais monocromáticos, saias e vestidos longos que, assim como a coleção de Alejandra Alonso, nos remetem aos anos 90 e são uma ótima representação da atual onda quiet luxury que estamos vendo no mundo da moda.
Apesar de ter apresentado outras cores no desfile, não pudemos deixar de dar mais ênfase ao total black que Paul Helbers trouxe para a Fforme em diversos looks e de maneiras completamente diferentes. Aqui, o minimalismo não estava presente apenas nas cores, mas também nas camadas e nos tecidos maleáveis. Além dos visuais fáceis de serem usados e combinados, outra coisa que nos chamou a atenção foram as rasteirinhas. Elas evocam toda a essência da coleção, que é sutil, versátil e chique.
Se você gostou dessas tendências e destaques, então também vai gostar das peças que selecionamos para você logo abaixo, cara leitora.