Outubro Rosa: como o teste genético pode ajudar na prevenção do câncer
Estamos no Outubro Rosa, mês da conscientização sobre a importância da prevenção do câncer de mama e de colo de útero. Segundo o Ministério da Saúde, existem evidências que comprovam a relação entre os hábitos de vida e o desenvolvimento de tumores. Além disso, fatores como histórico familiar da doença e alterações genéticas são indicadores de uma maior propensão à doença.
Pensando nesses fatores, eu, Letícia Moschion, atendimento aqui no STL, decidi fazer o teste genético Sommos DNA Mulher. O exame avalia o risco do câncer e também a predisposição para outras doenças. Para mim, é muito importante entender mais sobre minha saúde e melhorar minha qualidade de vida, por isso, decidi compartilhar tudo o que aprendi com o resultado do meu teste e como ele pode ser um aliado para a prevenção de doenças.
Primeiro, quero contar um pouco de como foi fazer o teste, que é bem simples. É feito pela saliva, então chegou para mim um tubo, um swab e as instruções do que fazer. Eu só passei o swab pela bochecha por alguns segundos, depois coloquei no tubo e mandei para análise. Não leva nem cinco minutos!
Depois de uns dias, chegou meu resultado, que é bem detalhado. O Sommos DNA Mulher analisa 56 genes para avaliar nossa saúde como um todo: predisposição para câncer de mama, ovário e útero, fertilidade, metabolismo corporal, hipertensão arterial, osteoporose, entre outros.
O documento explica de forma bem clara e didática tudo o que foi identificado no teste genético, é bem completo mesmo! Além disso, eles contam com um aconselhamento pós-teste, que é gratuito e permite tirar todas as dúvidas que você tiver. Para mim foi incrível ter uma profissional explicando cada ponto do resultado e me aconselhando no que posso fazer a partir dele.
Antes de falar um pouco sobre meus resultados, é importante lembrar que o teste não é um diagnóstico. Ele permite identificar se há alguma probabilidade genética de alguma doença e a partir disso a gente consegue tomar providências com um acompanhamento médico, mudando o estilo de vida e adotando hábitos mais saudáveis.
Confesso que a avaliação do risco de câncer de mama, ovário, útero e fertilidade era o que mais me preocupava. Afinal, estamos no outubro rosa, um mês tão importante de conscientização e muitas mulheres acabam não checando a saúde por medo. Tive um caso na família e sei como é difícil.
Fiquei aliviada em saber que eu não apresento risco genético para essa doença. Apesar disso, eu entendi ainda mais a importância de prestar atenção em hábitos, rotina e alimentos, porque tudo isso faz parte da prevenção. O teste dá orientações bem detalhadas de como posso me prevenir e como uma vida mais saudável pode impactar na minha saúde.
Outro ponto do teste foi sobre meu metabolismo, que deu “normal”. Eu sempre senti uma dificuldade em entender meu metabolismo e com esse teste consegui compreender mais a fundo como ele funciona. Dessa forma, eu consigo regular melhor minha alimentação, incluindo alguns itens como: chá verde, café preto ou até mesmo especiarias para acelerá-lo. Ainda descobri que se eu aumentar a frequência de exercícios (principalmente aeróbicos) consigo aumentar a taxa metabólica.
No teste genético também foi avaliado o risco de hipertensão e eu tenho risco reduzido. Esse resultado me deixou um pouco chocada, mas positivamente, porque se tem uma pessoa que ama um salzinho, sou eu! Mas, brincadeiras à parte, mesmo que eu tenha um risco reduzido, é uma oportunidade de mudar alguns hábitos para que o não aumente.
Já o metabolismo do ácido fólico apresentou risco médio. Essa questão é focada na vitamina B9, associada a gravidez. Meu resultado apresenta uma dificuldade, porém não é nada grave e eu consigo regular isso com consumo de alimentos ricos em ácido fólico e também há a possibilidade de suplementação acompanhado com um profissional de saúde.
Não apresentei um risco de menopausa precoce, está dentro do normal, porém tenho um risco médio de passar por ondas de calor intensas. A maioria das mulheres tende a sentir esses sintomas alguns meses ou esporadicamente, outras não. Também é indicado uma suplementação hormonal para me ajudar a regular esse resultado.
Sobre degeneração macular, que analisa a saúde dos olhos, tenho risco médio. Associado a idade, é algo que pode dificultar a visão. Eu já uso óculos hoje, por isso é importante que eu continue fazendo exames frequentes com oftalmologista para me auxiliar nesse resultado.
Quanto a outros aspectos como trombose, pré-eclâmpsia, sobrepeso gestacional, osteoporose e osteoartrite, em todos apresentei um risco normal, ou seja, não existe uma predisposição no meu corpo para que isso aconteça.
O que mais gostei no Sommos DNA Mulher é ter essa visão 360 sobre minha saúde. Entender como minha genética funciona e poder mudar meus hábitos a partir disso é muito importante. O Outubro Rosa é sobre estar atenta ao câncer e esse teste com certeza me deixou mais alerta a tudo que é necessário para me cuidar e prevenir não só essa, como outras doenças.