Olá, cara leitora! Hoje, eu, Clau, community manager do STL, celebro 10 anos vivendo com meu cabelo natural. Para comemorar, decidi compartilhar minha jornada com meus fios. As mulheres negras sabem o quanto nossos cabelos marcam nossa história, passando por diferentes fases ao longo da vida. Por isso, escolhi compartilhar minha trajetória para inspirar você e promover uma troca de experiências.
Tudo começou em 2014, quando decidi iniciar a transição capilar. Essa escolha marcou o início de uma série de mudanças significativas, tanto na minha vida pessoal quanto no aspecto do meu cabelo. Desde então, dei tchau para os alisantes, mas isso não representou o fim das transformações. Pelo contrário, explorei uma variedade de estilos, como tranças, dreads, descolorações, uso de perucas, entre outros.
Falando em tranças, desde 2016 elas têm sido muito presentes na minha vida, quando as fiz pela primeira vez com uma trancista profissional. Na época, lembro-me de ter economizado dinheiro para pagar a profissional, e foi então que decidi aprender a trançar o cabelo. Dessa forma, poderia investir em diferentes modelos sem fazer o bolso sofrer.
É importante destacar que não estou desvalorizando o trabalho das profissionais, ok? Naquela época, essa era a melhor opção para mim.
Hoje, posso afirmar que aprender a trançar o cabelo foi transformador em minha vida. Após assistir a diversos canais no YouTube, como o da Jacy Carvalho, e até mesmo concluir um curso profissional, descobri várias dicas e pratiquei até alcançar o resultado atual.
Portanto, nada mais justo do que começar a falar da minha jornada capilar pelas tranças, não é mesmo? Em 2019, ano em que entrei para o STL, eu usava as box braids mencionadas anteriormente. O modelo tinha um tom castanho escuro, mas decidi adicionar um toque a mais ao incorporar detalhes de linha mais clara. O comprimento, é claro, era o mais longo possível, pois é o meu favorito, e ao final, você terá certeza disso.
Leia também: Mitos e verdades que ninguém te conta sobre as box braids
Alguns anos depois, em 2020, adotei os twists com jumbo, aquela trança formada por apenas duas mechas, sabe? Lembro de ter adorado o estilo, que é fácil de fazer, fica incrível, e o melhor de tudo: é ainda mais fácil reutilizar o jumbo com esse modelo.
Quem não arriscou uma mudança capilar durante a pandemia que atire a primeira pedra! Na época, observava muitas meninas com apenas uma mecha descolorida. Então, coloquei meu cabelo natural em ação e clareei uma parte dele em casa mesmo. Até hoje, amo o resultado e faria tudo de novo!
Ainda em 2020, mas agora no final do ano, mais precisamente no meu aniversário, decidi sair da minha zona de conforto e me joguei no ruivo! O estilo, com um mix de tranças, "dreads" e mechas, é um dos meus favoritos. Adoro esse aspecto "messy girl".
Além das tranças, durante minha jornada capilar, também descobri minha paixão por laces. Não me lembro quando comprei a primeira, mas hoje tenho duas e as acho perfeitas para os dias em que não quero pensar muito nem amarrar o cabelo. Juro, se você passa por isso, tenha uma lace.
Em 2021, foi a vez de me aventurar nas tranças curtas. Criei um locs chanel que, devo dizer, me deu trabalho. Como meu cabelo era mais longo que o visual desejado, precisei dobrar os fios para criar os locs. Apesar do trabalho, hoje o estilo é um dos meus favoritos. Preciso fazer novamente!
Agora, um estilo que fiz e não amei tanto foram as box braids grossas. Apesar de serem rápidas de fazer e tirar, acho que não combinam muito comigo. No entanto, é uma opção para quem não tem paciência de passar horas sentado trançando o cabelo.
Ai, sem dúvida alguma, essa é a minha lace favorita! Ela exala uma vibe de mulheres negras ricas, eu amo isso. Sempre que estou com ela, sinto que minha personalidade muda completamente, e meus looks ficam ainda melhores.
Lembra que eu mencionei ter feito um curso de tranças? Pois então, lá aprendi a fazer nagô, mas confesso que demorei a ficar boa no estilo. Até que um dia, disse para mim mesma: "pera aí, deixa eu tentar isso mais uma vez!" Então, não foquei na perfeição, dediquei um tempinho e fiz.
Modéstia à parte, o resultado ficou incrível, mesmo com alguns erros. Hoje em dia, sou a pessoa da família que faz nagô em todos, e em uma hora o cabelo já está pronto. Eu amo isso!
Leia mais: Trança nagô: O que é, como fazer e 7 maneiras de apostar nessa tendência
Durante essa jornada com o meu cabelo natural e fazendo as minhas próprias tranças, percebi que às vezes, a melhor opção é ter uma profissional. Depois de muito tempo, encontrei a minha, a Monique, e desde então só confio nela para fazer os meus modelos escolhidos.
Geralmente, a chamo quando tenho um compromisso muito importante ou uma viagem, como nesse modelo em que ela arrasou, feito todinho de cabelo orgânico!
Normalmente, eu amo aderir às tendências capilares assim que as vejo surgindo, mas uma que demorei a seguir foi a texturização, algo muito comum em quem está em transição capilar. Até que um dia desfiz a minha nagô, vi meu cabelo assim, e simplesmente fiquei apaixonada. Infelizmente, não durou muito, pois meu cabelo é muito fino, mas nossa, eu amo!
Eu considero esse cabelo a minha obra de arte! Ele é muito parecido com o ruivo de 2020, mas com tranças mais finas, feitas com cabelo orgânico. Fiz um mix de mechas e tranças, e hoje ele é o meu favorito da vida!
Em 2023, decidi retomar os twists, mas dessa vez o meu objetivo era transformá-los em locs. Iniciei o processo em janeiro de 2023, mas tirei em junho, pois queria casar com meu cabelo natural ou com tranças.
LEIA MAIS: 5 penteados fáceis para dreads e locs
Para o casamento, escolhi usar tranças longas, e advinha quem as fez? Eu mesma! O vídeo do processo até viralizou no TikTok, já que foram três longos dias de trabalho.
Para a ocasião, optei por tranças mais finas, com a aplicação de mechas onduladas nas pontas. Simplesmente amei o resultado!
Depois do casamento, em 2023, adotei novas tranças. Dessa vez, optei pelos fios ruivos, pois queria pintar o cabelo, então quis testar para ver como eu ficaria. Spoiler: eu amei!
Sim, amei tanto que no início deste ano pintei o meu cabelo de ruivo e adorei a cor. Foi uma experiência muito legal, mas não durou muito tempo.
LEIA MAIS: Pintei meu cabelo crespo em casa e isso é tudo o que você precisa saber
Por fim, a minha mais recente mudança capilar tem a ver com a minha gravidez. Para facilitar o meu dia a dia, voltei para os twists, com a intenção de transformá-los em locs daqui a algum tempo. Sim, acabei tonalizando o meu cabelo e voltando para o castanho.
E aí, o que você achou de toda a minha jornada com meu cabelo natural? Te inspirei em algum visual? Me conta nas minhas redes sociais, que eu vou adorar saber.